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Efeito Powell arrasta Bolsa de Lisboa. BCP afunda 2,21%

Seguindo a tendência de perdas que se arrasta pelas bolsas mundiais, o PSI-20 arrancou a sessão desta quinta-feira a cair 0,86%, O BCP é a cotada que mais desvaloriza.

Tiago Sousa Dias
27 de Janeiro de 2022 às 08:17
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A Bolsa de Lisboa não foi imune ao terramoto nos mercados de capitais provocado pela decisão da Reserva Federal norte-americana. A instituição liderada por Jerome Pawell vai mesmo avançar para um aumento das taxas de juro para conter a subida da inflação e os investidores temem um arrefecimento da economia.

Em reação, o PSI-20 acordou esta quinta-feira a cair 0,86%, com 16 cotadas a negociar no vermelho e apenas três positivas.

O BCP é a empresa que regista, nos primeiros minutos, o pior desempenho, a cair 2,21%, contrariando a tendência, já que normalmente a banca é o setor menos penalizado pelas subidas das yelds. Contudo, a queda reflete uma correção aos ganhos expressivos (3,56%) da sessão anterior.

Por outro lado, a instituição liderada por Miguel Maya estará também a ser penalizada pela situação do braço polaco. O Bank Millennium constituiu provisões de 661,8 milhões de zlotys (cerca de 144,5 milhões de euros) para acautelar riscos relacionados com empréstimos em moeda estrangeira e antecipa resultados negativos no último trimestre de 2021. 

Altri (-1,89%), EDP Renováveis (-1,67%), CTT (-1,59%), Navigator (-1,40%) e Sonae (-1,17%) caíam acima de 1% no arranque da sessão. Em sentido contrário, as três cotadas que escapam à maré vermelha são a Pharol, que avança 2,54%, a Ramada, que sobe 0,84% e a Novabase, a subir 0,20%.

Lisboa acompanha, assim, a tendência geral de perdas das bolsas mundiais. Na Europa, as principais praças estão todas a cair, com o recuo mais expressivo a ser registado por Frankfurt, que desvaloriza 1,34%. Já o índice Stoxx 600, de referência para o bloco e que agrega as princiais empresas do continente, recua 0,76%, muito penalizado, sobretudo, pelos setores do turismo, tecnologia e retalho.


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