Notícia
Ebury prepara entrada em bolsa. Procura avaliação entre dois a três mil milhões de libras
A "fintech" detida maioritariamente pelo Santander aponta 2025 como o ano de entrada em bolsa. O desejo de estar cotada veio à boleia dos bons resultados do último ano fiscal.
O Santander, acionista maioritário da "fintech" britânica Ebury com uma participação de 54%, está a preparar a entrada da empresa em bolsa, avançam os meios de comunicação espanhóis citando um comunicado da Ebury.
Como justificação para esta entrada em bolsa da empresa especializada em pagamentos internacionais e câmbios estão as boas contas do último ano, o aumento das transações realizadas e o número de clientes, que ascendeu a 19.700 empresas.
No exercício fiscal terminado em abril a "fintech" faturou 204 milhões de libras (233,7 milhões de euros à taxa de câmbio atual), uma subida de 85% face aos números do período homólogo. Além disso, teve o seu primeiro ano fiscal com um EBITDA - lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações - positivo, de 16 milhões de libras (18,3 milhões de euros), o que compara com perdas de 34,1 milhões de libras no ano precedente.
O banco espanhol entrou no capital da empresa britânica - fundada pelos engenheiros espanhóis Juan Lobato e Salvador García em 2009 - ao desembolsar 400 milhões de libras em 2019 para ficar com 50,1%. Na altura o banco espanhol planeava obter uma rentabilidade do capital investido na ordem dos 25% em 2024. Posteriormente, o Santander aumentou a participação para os atuais 54%.
Segundo uma notícia da Reuters, a Ebury estará a trabalhar com o banco de investimento Perella Weinberg para preparar a oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês). O cenário mais provável será uma entrada na bolsa de Londres, sendo possível também cotar-se em Madrid e Nova Iorque, uma hipótese que é considerada no acordo entre o Santander e os dois sócios.
O objetivo de valorização da Ebury poderá situar-se entre dois mil milhões a três mil milhões de libras, explicaram ao Expansión fontes próximas da empresa, destacando que "a Ebury é considerada pelo mercado 'fintech' como um unicórnio". A data prevista de entrada em bolsa é 2025.
"Temos grandes ambições e estudamos a possibilidade de colocar a empresa em bolsa, baseando-nos nos nossos bons resultados financeiros e comerciais para maximizar o potencial da Ebury", refere Juan Lobato no comunicado.
A "fintech" mantém, para o próximo ano, uma forte estratégia de aquisições para reforçar o seu crescimento. A empresa tem atualmente 1.700 trabalhadores e adquiriu recentemente o Bexs Banco no Brasil, a Trans Skills no Médio Oriente e a Prime Financial na África do Sul.
Como justificação para esta entrada em bolsa da empresa especializada em pagamentos internacionais e câmbios estão as boas contas do último ano, o aumento das transações realizadas e o número de clientes, que ascendeu a 19.700 empresas.
O banco espanhol entrou no capital da empresa britânica - fundada pelos engenheiros espanhóis Juan Lobato e Salvador García em 2009 - ao desembolsar 400 milhões de libras em 2019 para ficar com 50,1%. Na altura o banco espanhol planeava obter uma rentabilidade do capital investido na ordem dos 25% em 2024. Posteriormente, o Santander aumentou a participação para os atuais 54%.
Segundo uma notícia da Reuters, a Ebury estará a trabalhar com o banco de investimento Perella Weinberg para preparar a oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês). O cenário mais provável será uma entrada na bolsa de Londres, sendo possível também cotar-se em Madrid e Nova Iorque, uma hipótese que é considerada no acordo entre o Santander e os dois sócios.
O objetivo de valorização da Ebury poderá situar-se entre dois mil milhões a três mil milhões de libras, explicaram ao Expansión fontes próximas da empresa, destacando que "a Ebury é considerada pelo mercado 'fintech' como um unicórnio". A data prevista de entrada em bolsa é 2025.
"Temos grandes ambições e estudamos a possibilidade de colocar a empresa em bolsa, baseando-nos nos nossos bons resultados financeiros e comerciais para maximizar o potencial da Ebury", refere Juan Lobato no comunicado.
A "fintech" mantém, para o próximo ano, uma forte estratégia de aquisições para reforçar o seu crescimento. A empresa tem atualmente 1.700 trabalhadores e adquiriu recentemente o Bexs Banco no Brasil, a Trans Skills no Médio Oriente e a Prime Financial na África do Sul.