Notícia
Depois da bonança veio a tempestade, Wall Street termina semana no vermelho
Depois de ontem ter registado ganhos superiores a 2%, Wall Street fechou em terreno negativo, pressionado pelos resultados de quatro dos maiores bancos do país, bem como as perspetivas dos consumidores para a inflação, que mostram um aumento pela primeira vez desde março.
Wall Street arrancou a sessão em terreno positivo, mas acabou por virar e encerrar no vermelho. A influenciar a negociação do outro lado do Atlântico esteve a divulgação de um relatório da Universidade de Michigan que mostra que as expectativas dos consumidores sobre a inflação para daqui a um ano aumentaram em outubro pela primeira vez desde março.
O industrial Dow Jones desceu 1,34% para 29.634,83 pontos, enquanto o S&P 500 perdeu 2,37% para 3.583,07 pontos, assinalando assim o valor mais baixo desde o final de setembro, com todos os setores em queda. A energia e os bens não essenciais registaram os mais penalizados. Já o tecnológico Nasdaq Composite desvalorizou 3,08%, para 10.321,39 pontos.
Entre os maiores tombos, contam-se nomes como a Apple (-3,22%), Amazon (-5%) e Tesla (-7,55%).
Os investidores estiveram esta sexta-feira a avaliar os resultados trimestrais de quatro dos principais bancos dos Estados Unidos. O JP Morgan registou ganhos de 1,73%, depois do banco ter revelado a maior margem financeira de sempre, mostrando assim que está a beneficiar da subida das taxas de juro por parte da Fed.
O Morgan Stanley perdeu 5,08%, depois de ter reportado uma queda de 29,7% no lucro no terceiro trimestre para 2,6 mil milhões de dólares, contra 3,7 mil milhões de dólares no trimestre passado.
Já o Wells Fargo pulou 2,06%. Apesar da queda do resultado líquido, a receita fixou-se em 19,5 mil milhões de dólares, acima das previsões dos analistas.
Já o Citigroup cedeu 0,65%, após ter assistido a um aumento da receita de cerca de 6% para 18,51 mil milhões de dólares, também acima das estimativas dos analistas.
Ainda hoje foram divulgadas as vendas a retalho nos Estados Unidos em setembro cujo valor se manteve inalterado, depois de uma subida de 0,4% em agosto - o que pode estar a demonstrar que a política monetária restritiva da Fed está a resultar na limitação do consumo.
"Parece que precisamos de ouvir mais pessimismo nesta época de resultados para dar confiança ao mercado de que as pressões da inflação vão continuar a levar a perdas, mas esse não é o sinal claro que estamos a receber dos bancos à medida que se inicia a 'earnings season'", explica Ed Moya, analista da Oanda, numa nota vista pela Bloomberg.
O industrial Dow Jones desceu 1,34% para 29.634,83 pontos, enquanto o S&P 500 perdeu 2,37% para 3.583,07 pontos, assinalando assim o valor mais baixo desde o final de setembro, com todos os setores em queda. A energia e os bens não essenciais registaram os mais penalizados. Já o tecnológico Nasdaq Composite desvalorizou 3,08%, para 10.321,39 pontos.
Os investidores estiveram esta sexta-feira a avaliar os resultados trimestrais de quatro dos principais bancos dos Estados Unidos. O JP Morgan registou ganhos de 1,73%, depois do banco ter revelado a maior margem financeira de sempre, mostrando assim que está a beneficiar da subida das taxas de juro por parte da Fed.
O Morgan Stanley perdeu 5,08%, depois de ter reportado uma queda de 29,7% no lucro no terceiro trimestre para 2,6 mil milhões de dólares, contra 3,7 mil milhões de dólares no trimestre passado.
Já o Wells Fargo pulou 2,06%. Apesar da queda do resultado líquido, a receita fixou-se em 19,5 mil milhões de dólares, acima das previsões dos analistas.
Já o Citigroup cedeu 0,65%, após ter assistido a um aumento da receita de cerca de 6% para 18,51 mil milhões de dólares, também acima das estimativas dos analistas.
Ainda hoje foram divulgadas as vendas a retalho nos Estados Unidos em setembro cujo valor se manteve inalterado, depois de uma subida de 0,4% em agosto - o que pode estar a demonstrar que a política monetária restritiva da Fed está a resultar na limitação do consumo.
"Parece que precisamos de ouvir mais pessimismo nesta época de resultados para dar confiança ao mercado de que as pressões da inflação vão continuar a levar a perdas, mas esse não é o sinal claro que estamos a receber dos bancos à medida que se inicia a 'earnings season'", explica Ed Moya, analista da Oanda, numa nota vista pela Bloomberg.