Notícia
Construção de casas nos EUA atinge mínimos de dois anos. Wall Street abre em baixa
Wall Street abriu em terreno negativo, seguindo a tendência das bolsas europeias. A Tesla é uma das cotadas que está a desvalorizar.
As bolsas norte-americanas abriram em terreno negativo esta terça-feira, 26 de fevereiro, depois do sentimento negativo já ter dominado a sessão na Ásia e estar a dominar as praças europeias.
O Dow Jones cede 0,41% para os 25.985,23 pontos, o S&P 500 desvaloriza 0,22% para os 2.789,07 pontos - afastando-se de máximos de quase quatro meses em que tocou ontem - e o Nasdaq regista uma queda de 0,36% para os 7.526,16 pontos.
A influenciar as bolsas estão as declarações de Donald Trump. Ao mesmo tempo que disse que os Estados Unidos estão "muito, muito próximos" de um acordo com a China sobre a disputa comercial, o presidente norte-americano admitiu que um acordo "pode não acontecer de todo". A incerteza face ao desfecho das negociações está a pressionar as bolsas, após o otimismo que marcou a última sessão.
O dólar está em queda depois de terem sido revelados dados sobre a construção de casas nos EUA. Em dezembro, a construção de novas habitações caiu 11,2% para o nível mais baixo desde setembro de 2016. Segundo a Bloomberg, os construtores de edifícios ressentiram-se num mês que ficou marcado pela turbulência nos mercados financeiros.
No que toca a cotadas, o destaque vai para as ações da Tesla depois de a autoridade reguladora do mercado de capitais norte-americano (SEC) ter acusado Elon Musk de violar uma ordem do tribunal que determina que as suas comunicações têm de ser monitorizadas. Hoje o líder da Tesla reagiu ao caso, referindo no Twitter que há "algo de errado" com a SEC. As ações estão a cair 2,49% para os 291,34 dólares.
Hoje o rumo dos mercados financeiros deverá ser definido pelas declarações de Jerome Powell. O presidente da Fed está no Senado norte-americano para falar sobre o rumo da política monetária. Nas primeiras declarações, Powell disse que a economia está saudável, mas tem enviado "sinais contraditórios". Amanhã o presidente da Reserva Federal estará na câmara baixa do congresso norte-americano.
(Notícia atualizada pela última vez às 14h49)
O Dow Jones cede 0,41% para os 25.985,23 pontos, o S&P 500 desvaloriza 0,22% para os 2.789,07 pontos - afastando-se de máximos de quase quatro meses em que tocou ontem - e o Nasdaq regista uma queda de 0,36% para os 7.526,16 pontos.
O dólar está em queda depois de terem sido revelados dados sobre a construção de casas nos EUA. Em dezembro, a construção de novas habitações caiu 11,2% para o nível mais baixo desde setembro de 2016. Segundo a Bloomberg, os construtores de edifícios ressentiram-se num mês que ficou marcado pela turbulência nos mercados financeiros.
No que toca a cotadas, o destaque vai para as ações da Tesla depois de a autoridade reguladora do mercado de capitais norte-americano (SEC) ter acusado Elon Musk de violar uma ordem do tribunal que determina que as suas comunicações têm de ser monitorizadas. Hoje o líder da Tesla reagiu ao caso, referindo no Twitter que há "algo de errado" com a SEC. As ações estão a cair 2,49% para os 291,34 dólares.
Mas as maiores quedas são protagonizadas pelas cotadas norte-americanas do setor da construção civil. É o caso da Caterpillar cujas ações desvalorizam 3,31% para os 136,73 dólares e da Home Depot cujas ações cedem 3,28% para os 183,75 dólares. "A Caterpillar e a Home Depot certamente são motivo de alerta para os investidores de que a recuperação das ações aconteceu muito depressa", considera o analista Rick Meckler, da Cherry Lane Investments, à Reuters.Exactly. This has now happened several times. Something is broken with SEC oversight.
— Elon Musk (@elonmusk) 26 de fevereiro de 2019
Hoje o rumo dos mercados financeiros deverá ser definido pelas declarações de Jerome Powell. O presidente da Fed está no Senado norte-americano para falar sobre o rumo da política monetária. Nas primeiras declarações, Powell disse que a economia está saudável, mas tem enviado "sinais contraditórios". Amanhã o presidente da Reserva Federal estará na câmara baixa do congresso norte-americano.
(Notícia atualizada pela última vez às 14h49)