As Bolsas europeias encerram em queda, com os fabricantes de automóveis a liderarem as descidas, perante o recuo nas vendas. A praça de Amesterdão foi excepção, depois do ABN Amro ter desvendado lucros acima do esperado.

O DJ Stoxx 50 desvalorizava 0,33% para 2.169,85 pontos, em linha com a queda de 0,72% do Nasdaq [CCMP] e a descida de 0,92% do Dow Jones [INDU].

O DAX [DAX] alemão descia 0,5% nos 2.558,36 pontos. A Volkswagen caía 2,2% para 34,75 euros, a Daimler-Chrysler perdia 1,2% para 26,68 euros e a BMW caía 2,8% para 24,60 euros. A European Automobile Manufacturers Association disse que as vendas de carros na Europa caíram em Janeiro cerca de 7%.

Em Paris, o CAC 40 [CAC] desceu 0,43% nos 2.758,65 pontos, com a Renault a desvalorizar 2,9% para 37,84 euros, e a Peugeot a regredir 0,3% para 37,10 euros. A Société Générale somou 3,5%, em reacção à apresentação das contas anuais.

O FTSE 100 [UKX] de Londres perdeu 0,02% para 3.615,30 pontos, e a operadora British Telecom (BT) desceu 6,3%, depois de ter anunciado que as receitas no terceiro trimestre fiscal caíram 7,2%. O Barclays disparou 8,6%, após ter anunciado que os lucros do segundo semestre caíram 16%, para um valor que superou as estimativas.

Em Madrid, o IBEX 35 [IBEX] depreciou 0,27% para 5.824,60 pontos, com as acções da Terra Networks a afundarem 7,4% para 4,27 euros, no dia em que anunciou uma aliança de publicidade com a «casa-mãe», a Telefónica.

Em Amesterdão, o AEX somou 0,09% a cotar em 275,66 pontos, e o ABN Amro cresceu 0,72% para 14,05 euros, no dia em que o maior banco holandês anunciou o corte de 10 mil postos de trabalho. Os lucros do ABN no quarto trimestre subiram 29% para 685 milhões de euros. A queda de 1,52% da Royal Dutch Petroleum limitou os ganhos do índice.