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Bolsas dos Estados Unidos voltam às quedas pressionadas pela energia

Wall Street iniciou a sessão em queda, depois das fortes subidas registadas ontem, após as palavras de Janet Yellen. A penalizar o mercado está sobretudo o sector da energia, num altura em que o petróleo negoceia em queda nos mercados internacionais.

19 de Março de 2015 às 13:43
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Os principais índices norte-americanos iniciaram a sessão desta quinta-feira, 19 de Março, em terreno negativo, pressionados pelo sector da energia, numa altura em que os preços do petróleo registam quedas expressivas nos mercados internacionais.

 

O índice industrial Dow Jones desce 0,14% para 18.051,4 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq cai 0,02% para 4.981,93 pontos. Já o S&P500 perde 0,2% para 2.095,85 pontos.

 

As bolsas dos Estados Unidos voltaram assim às perdas, depois de terem valorizado na sessão de ontem, animadas pela especulação de que a Reserva Federal dos Estados Unidos não irá subir os juros tão cedo.

 

A Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) retirou do seu discurso a palavra "paciência" em relação ao 'timing' para a subida da taxa de juro directora. Contudo, Janet Yellen sinalizou que a subida não deverá ocorrer na próxima reunião, em Abril, atirando a decisão para Junho ou até depois. "Só porque removemos a palavra "paciente" do comunicado não significa que vamos ser impacientes" para aumentar as taxas, afirmou a presidente.

 

"Os comentários de Yellen indicam que uma futura subida dos juros está dependente dos dados económicos, e a verdade é que os dados económicos têm sido maus", referiu, em declarações à Bloomberg, John Plassard, vice-presidente da Mirabaud Securities. "Ainda assim, o dólar vai continuar a subir e haverá muita volatilidade nas próximas semanas relacionada com isso".

 

Esta quinta-feira, antes da abertura do mercado, o Departamento do Trabalho norte-americano revelou que o número de pedidos de subsídio de desemprego aumentou em 1000 para um total de 291 mil na semana que terminou a 14 de Março. O aumento foi inferior ao estimado pelos economistas, que antecipavam um total de 293 mil pedidos na semana passada. 

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