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Bolsas dos EUA recuperam e sobem mais de 1%

As bolsas americanas fecharam a sessão a subir mais de 1%, a recuperar parte das fortes quedas registadas nas últimas sessões e que refletiram o escalar da tensão entre os EUA e a China.

Reuters
06 de Agosto de 2019 às 21:17
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O Dow Jones subiu 1,21% para 26.029,52 pontos, o Nasdaq cresceu 1,39% para 7.833,26 pontos e o S&P500 avançou 1,3% para 2.881,77 pontos.

 

As bolsas dos EUA encerraram assim com ganhos, num dia em que a China recuou na desvalorização cambial que provocou na segunda-feira. O Banco Popular da China fixou ontem a taxa de câmbio nos 6,9 yuans por dólar, o nível mais baixo desde dezembro de 2008, o que provocou uma queda acentuada da moeda chinesa, que recuou para mínimos de 11 anos e quebrou a barreira psicológica de 7 por 1. 

 

Esta terça-feira, o banco central fixou o câmbio do yuan num valor mais elevado (6,9683 yuans por dólar), o que contribuiu para acalmar os mercados e levando a moeda chinesa a recuperar ligeiramente.

 

Além disso, o banco central chinês também anunciou que vai emitir 30 mil milhões de yuans em títulos de dívida a 14 de agosto, o que tende a valorizar a moeda. E negou a acusação dos Estados Unidos de que esteja a manipular a moeda.


Esta posição acalmou os receios dos investidores sobre o escalar da guerra comercial para uma segunda frente: a guerra cambial. O que permitiu que as bolsas americanas recuperassem parte das fortes quedas acumuladas dos últimos dias.

 

Ainda assim, os investidores continuam desconfiados, adotando uma postura de maior cautela para perceberem os próximos episódios.  

 

Uma das cotadas que mais caiu na última sessão foi a Apple, precisamente devido aos receios de menor consumo de iPhone no seio de uma guerra comercial, tendo recuperado parte da descida esta sessão. As ações da fabricante do iPhone subiram 1,89% para 197 dólares.

 

A Disney, que logo após fechar a bolsa revelou os seus resultados do trimestre, fechou a sessão a ganhar 2,57% para 141,87 dólares. A empresa reportou um resultado ajustado do terceiro trimestre fiscal de 1,35 dólares por ação, quando os analistas antecipavam 1,75 dólares.

 

 

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