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Bolsa nacional atenua ganhos com cinco cotadas a recuarem de máximos

A praça portuguesa continua em alta, mas atenuou a tendência de fortes ganhos que registou durante parte da manha, em linha com o que se verificou entre as cinco cotadas que renovaram máximos esta manhã. Mota-Engil e Sonaecom negoceiam no vermelho.

28 de Novembro de 2013 às 12:15
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O índice PSI-20 está a progredir 0,55% para 6.510,97 pontos depois de ter chegado a ganhar mais de 1% durante parte da manhã. 11 das 20 cotadas que integram o índice principal seguem a valorizar e as restantes perdem terreno face ao valor de fecho da última sessão.

 

Na Europa, o dia também é de ganhos e o índice de referência para a Alemanha chegou a negociar num novo máximo histórico esta manhã. O DAX avança 0,43% para 9.390,88 pontos depois de ontem Angela Merkel ter chegado a acordo com o SPD para fixar salário mínimo mas sem subir impostos nem dívida 

 

Por cá, são os títulos da Jerónimo Martins que mais impulsionam com a retalhista a progredir 1,81% para 15,21 euros por acção no dia em que anunciou que espera um crescimento nas vendas de 12 a 15% entre 2014 e 2016.Já a Sonae SGPS negoceia em baixa de 0,64% para 1,095 euros.

 

A Mota-Engil está a desvalorizar 1,60% para 4,62 euros e corrige parte dos ganhos de 32% que acumulou nas cinco sessões até quinta-feira. Esta manhã, a construtora chegou a renovar um máximo de Junho de 2008, ao negociar nos 4,93 euros, mas inverteu a tendência altista à sexta sessão.

 

A empresa tem sido impulsionada pela notícia de que vai cotar a sua filial do mercado africano em Londres. Na sessão de quarta-feira, a cotada liderada por António Mota progrediu 8%. Ontem, o BESI emitiu uma nota de análise em que atribui um preço-alvo de 5,1 euros às acções da construtora. Ao preço actual, a cotada regista uma valorização superior a 200%, desde o início do ano, e já tem uma capitalização bolsista próxima dos mil milhões de euros.

 

A Soares da Costa também atraiu as atenções dos investidores com o anúncio de que António Mosquito reforçou a sua participação na construtora para dois terços do capital (66,7%), num acordo que incluiu um aumento de capital de 70 milhões de euros.

 

Pela positiva destaca-se ainda o sector da banca, com os títulos do BCP a valorizarem 4,80% para 0,1266 euros. O banco chegou a negociar num máximo de Fevereiro de 2012 ao tocar os 14 cêntimos por acção, altura em que valorizava perto de 12%. Entre os 47 bancos representados no índice europeu Stoxx 600, o BCP é o que mais sobe.

 

O restante sector regista uma evolução positiva mas não acompanha o ritmo de subidas do BCP. Os títulos do BES avançam 0,59% para 1,016 euros e o BPI progride 0,68% para 1,183 euros. Já a cotação do Banif sobe 2,82% 0,0073 euros (0,73 cêntimos).

 

“Nos últimos movimentos de recuperação dos bancos portugueses, o BCP tem ficado um pouco para trás, o que explica que agora também valorize mais”, explicou ao Negócios um operador de sala de mercados que preferiu não ser identificado.

 

No sector das telecomunicações a tendência é de perdas, ainda que a Zon Optimus e a Sonaecom tenham chegado a negociar em máximos de 2008.

 

A Portugal Telecom desvaloriza 1,13% para 3,32 euros e está entre as que mais contrariam a subida do índice principal. A Portugal Telecom soma 0,77% para os 3,384 euros. Já ontem a operadora registou fortes ganhos no dia que o Bernstein Research iniciou a cobertura das acções da Oi com uma recomendação de "outperform", equivalente a "comprar". 

 

Já a operadora que resultou da fusão entre a Zon e a Optimus perde 0,57% para 5,362 euros, num dia em que negociou no máximo de Setembro de 2008 ao negociar nos 5,44 euros. A Sonaecom, que controla com Isabel dos Santos o controlo da Zon Optimus, perde 1,31% para 2,561 euros e chegou a tocar um máximo de Abril de 2008 nos 2,61 euros.

 

A holding Semapa também alcançou máximos de Maio de 2011 nos 8,15 euros e segue agora a negociar em alta de 1,50% para 8,12 euros.

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