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Bolsa nacional desce pela segunda sessão com Jerónimo Martins a pressionar  

Os índices europeus negoceiam com oscilações ligeiras numa altura em que os investidores aguardam com expectativa os resultados da reunião da Reserva Federal.

José Manuel Ribeiro/Reuters
18 de Setembro de 2019 às 08:20
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A bolsa nacional abriu em terreno negativo pela segunda sessão, em linha com o comportamento das praças europeias, num início de sessão marcado por fracas oscilações no valor das cotadas lusas.

 

O PSI-20 desce 0,26% para 5.041,07 pontos, com cinco cotadas em alta, nove em queda e quatro sem variação. Estas duas descidas seguidas surgem depois de cinco sessões em alta, que levaram o índice português para máximos do início de agosto.

 

O foco dos investidores está hoje centrado na reunião de dois dias da Reserva Federal. A entidade liderada por Jerome Powell deverá anunciar esta quarta-feira um corte da sua taxa de juro de 25 pontos base, colocando a taxa diretora num intervalo entre 1,75% e 2%, segundo as previsões do mercado. Este corte será o segundo do ano, depois de a Reserva Federal dos EUA já ter cortado a taxa dos fundos federais na reunião que decorreu no final de julho.

 

Na frente da guerra comercial há evoluções positivas, já que o presidente dos Estados Unidos disse esta terça-feira que é possível que um acordo comercial com a China fique fechado até às eleições presidenciais marcadas para 3 de novembro 2020.

 

A Jerónimo Martins é das cotadas que mais pressiona o PSI-20, com uma queda de 1,46% para 15,88 euros, depois de ontem ter atingido máximos de março de 2018. Segundo avança hoje a Bloomberg, a Bernstein iniciou a cobertura das ações da retalhista portuguesa com uma recomendação de "underperform" e um preço-alvo de 12,50 euros, que se situa 22% abaixo da cotação de fecho de terça-feira.

 

Ainda em terreno negativo, o BCP desce 0,05% para 0,2054 euros, a EDP cede 0,37% para 3,3,466 euros e a Sonae SGPS desvaloriza 0,63% para 0,870 euros.

 

A Galp Energia soma 0,51% para 13,70 euros numa sessão em que o petróleo está a recuperar do tombo da véspera, que foi motivado pelo facto de a Arábia Saudita estimar recuperar a produção petrolífera perdida nos ataques com drones de forma mais célere do que o esperado. O Brent em Londres sobe 0,28% para 64,71 dólares depois de ontem ter desvalorizado 6,48% e na véspera ter disparado mais de 14%.

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