Notícia
BCP, Renováveis e retalho dão arranque negativo à bolsa de Lisboa
O principal índice bolsista nacional iniciou o dia no vermelho, a acompanhar o sinal das pares europeias, no dia em que os investidores aguardam pela reunião entre os chefes de Estado dos EUA e China.
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Depois de uma sessão de ganhos, esta quinta-feira o arranque da praça de Lisboa está a ser marcado por perdas ligeiras, com as quedas do BCP, da EDP Renováveis e dos títulos do sector do retalho a ditarem a tendência.
O índice PSI-20 abriu a desvalorizar 0,42% para 4.959,04 pontos, com 13 dos 19 títulos em terreno negativo, três em território de ganhos e três inalterados, em linha com a Europa, com os investidores a digerirem as actas de ontem da Fed e à espera do encontro Trump/Xi Jinping.
O BCP cede 0,99% para 0,1801 euros, enquanto a EDP Renováveis cai 0,93% para 6,924 euros, ainda assim 12,4 euros acima do preço oferecido pela casa-mãe, a EDP, na OPA lançada há cerca de uma semana. Entre as retalhistas é a Jerónimo Martins a apresentar a maior cedência, de 0,36% para 16,62 euros, enquanto a Sonae cai 0,11% para 0,91 euros.
O Caixa BI estima que os lucros trimestrais da empresa dona do Pingo Doce tenham subido 0,6% em termos homólogos no primeiro trimestre deste ano, para 78 milhões de euros, uma queda de 14,9% em relação ao trimestre anterior.
A maior queda no índice cabe à construtora Mota-Engil, a corrigir das fortes valorizações de fecho de sessão de ontem, depois de conhecido o investimento de uma gestora de fundos de origem norte-americana, a Mutima Capital Management, que comprou mais de 2% da empresa. Os títulos da construtora caem agora 3,1% para 2 euros, depois de nove sessões consecutivas de subidas.
Do lado dos ganhos evidenciam-se a EDP (soma ligeiros 0,03% para 3,181 euros), a Corticeira Amorim (0,23% para 10,775 euros, depois de ontem ter renovado um máximo histórico de 10,92 euros) e a Nos, que ganha 0,46% para 5,194 euros. A Galp Energia está inalterada nos 14,33 euros numa altura em que os preços do petróleo perdem 0,2% no mercado internacional.
Os olhos dos investidores estão neste final de semana concentrados na cimeira entre os presidentes norte-americano e chinês, que começa esta quinta-feira ao final do dia na Florida. Além das questões geopolíticas - como Taiwan, a Coreia do Norte, a militarização do Mar do Sul da China -, o grande foco estará na relação comercial entre as duas potências, depois da linha proteccionista proposta por Donald Trump e reafirmada desde a sua chegada à Casa Branca.
Deste lado do Atlântico aguarda-se pela divulgação das actas da reunião mais recente do Banco Central Europeu, um dia depois de a contraparte norte-americana, a Fed, ter feito o mesmo. Nas actas conhecidas ontem, a entidade liderada por Janet Yellen admite que os dados económicos possam sair acima das estimativas actuais e que o reinvestimento dos juros associados ao programa de compra de activos, entretanto terminado, deverá acabar ainda este ano.
A abertura negativa no Velho Continente seguiu-se a um encerramento em alta das bolsas na China, que concluíram o dia em máximos de quatro meses, estimuladas pelo plano governamental de instituir uma nova zona económica junto a Pequim.
(Notícia actualizada às 8:28 com mais informação)
O índice PSI-20 abriu a desvalorizar 0,42% para 4.959,04 pontos, com 13 dos 19 títulos em terreno negativo, três em território de ganhos e três inalterados, em linha com a Europa, com os investidores a digerirem as actas de ontem da Fed e à espera do encontro Trump/Xi Jinping.
O Caixa BI estima que os lucros trimestrais da empresa dona do Pingo Doce tenham subido 0,6% em termos homólogos no primeiro trimestre deste ano, para 78 milhões de euros, uma queda de 14,9% em relação ao trimestre anterior.
A maior queda no índice cabe à construtora Mota-Engil, a corrigir das fortes valorizações de fecho de sessão de ontem, depois de conhecido o investimento de uma gestora de fundos de origem norte-americana, a Mutima Capital Management, que comprou mais de 2% da empresa. Os títulos da construtora caem agora 3,1% para 2 euros, depois de nove sessões consecutivas de subidas.
Do lado dos ganhos evidenciam-se a EDP (soma ligeiros 0,03% para 3,181 euros), a Corticeira Amorim (0,23% para 10,775 euros, depois de ontem ter renovado um máximo histórico de 10,92 euros) e a Nos, que ganha 0,46% para 5,194 euros. A Galp Energia está inalterada nos 14,33 euros numa altura em que os preços do petróleo perdem 0,2% no mercado internacional.
Os olhos dos investidores estão neste final de semana concentrados na cimeira entre os presidentes norte-americano e chinês, que começa esta quinta-feira ao final do dia na Florida. Além das questões geopolíticas - como Taiwan, a Coreia do Norte, a militarização do Mar do Sul da China -, o grande foco estará na relação comercial entre as duas potências, depois da linha proteccionista proposta por Donald Trump e reafirmada desde a sua chegada à Casa Branca.
Deste lado do Atlântico aguarda-se pela divulgação das actas da reunião mais recente do Banco Central Europeu, um dia depois de a contraparte norte-americana, a Fed, ter feito o mesmo. Nas actas conhecidas ontem, a entidade liderada por Janet Yellen admite que os dados económicos possam sair acima das estimativas actuais e que o reinvestimento dos juros associados ao programa de compra de activos, entretanto terminado, deverá acabar ainda este ano.
A abertura negativa no Velho Continente seguiu-se a um encerramento em alta das bolsas na China, que concluíram o dia em máximos de quatro meses, estimuladas pelo plano governamental de instituir uma nova zona económica junto a Pequim.
(Notícia actualizada às 8:28 com mais informação)