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IMF – FED manteve taxas de juro inalteradas

PIB do Reino unido estagnou em abril; FED manteve taxas de juro inalteradas; Petróleo valorizou, à boleia de previsões sobre a procura; Ouro recuperou após ter renovado mínimos de 1 mês.

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| PIB do Reino unido estagnou em abril
O PIB do Reino Unido manteve-se estagnado em abril, o que era esperado pelos analistas e foi influenciado por um mês particularmente chuvoso, após um crescimento de 0,4% em março. O resultado foi impulsionado pelo sector dos serviços que cresceu 0,9%, face aos 0,8% previstos, com os sectores de informação, tecnologia, e científicos a expandirem rapidamente. Já a indústria transformadora e a construção, ambas com queda de 1,4% em termos mensais, caíram mais do que o esperado.

Numa outra nota, a taxa de desemprego do Reino Unido subiu para 4.4%, de fevereiro a abril, face aos 4.3% que eram previstos e que foram registados no período de três meses anterior. Foi a leitura mais alta desde setembro de 2021, com o número de desempregados a cresceu 24 mil para um total de 1,51 milhões. O número de indivíduos empregados aumentou 29,7 mil para 33,0 milhões, devido a um aumento dos empregados a tempo parcial, tendo o número de empregados a tempo inteiro recuado durante o trimestre.

O Eur/Gbp desvalorizou, de forma consecutiva, ao longo da última semana tendo quebrado o suporte nas £0,85. Posteriormente, o par, depois de ter quebrado tal suporte, transacionou, pela primeira vez desde agosto de 2022, abaixo das £0,84.

| FED manteve taxas de juro inalteradas
A Reserva Federal dos EUA decidiu manter as taxas de juro inalteradas, como era esperado, e adiou eventuais cortes para dezembro. Os membros da FED preveem agora apenas uma redução de 0,25 pontos percentuais este ano, em comparação com as três reduções de 0.25 pp antevistas em março. Jerome Powell, presidente do FED, deixou claro que, embora as leituras recentes da inflação tenham diminuído, não é o suficiente para garantir um retorno sustentável ao objetivo de 2%.

Numa outra nota, o índice de preços ao consumidor dos EUA abrandou em maio para 3,3%, em termos homólogos, ficando abaixo dos 3,4% registados em abril e esperados pelo mercado. Em cadeia, a inflação permaneceu estável, face aos 0.1% esperados. No que respeita à inflação subjacente, que exclui os componentes mais voláteis, fixou-se em 3.4% y/y, abaixo dos 3.5% esperados e dos 3.6% em abril. Por sua vez, os preços no produtor de maio nos EUA desceram 0,2%, principalmente devido à queda dos custos com energia, sinalizando um abrandamento da inflação no produtor após uma subida no início do ano. Os economistas tinham previsto um pequeno aumento de 0,1%.

O Eur/Usd, que uma semana antes tinha renovado máximos de março acima dos $1.09, iniciou a última semana a perder terreno, tendo quebrado os suportes presentes nos $1,08 e, sobretudo a $1,0720/30. Posteriormente, o par renovou mínimos do início do mês de maio em torno dos $1.0670.

| Petróleo recuperou com melhores previsões sobre a procura
O preço do petróleo recuperou, após a OPEP ter mantido a sua previsão de um crescimento em relação à procura de petróleo até 2024. Além disso, a Goldman Sachs previu ainda uma procura sólida por combustíveis nos EUA durante este verão. Por sua vez, a Agência Internacional de Energia prevê que a procura de petróleo atinja o seu pico em 2029 e estabilize em cerca de 106 milhões de barris por dia (bpd) até ao final da década.

O preço do petróleo subiu ao longo da semana, tendo quebrado, de forma consecutiva, as resistências presentes nos $75,85/barril e $78/barril. Após as ter quebrado, o preço da matéria-prima continuou a valorizar, de forma mais lenta, tendo renovado máximos de duas semanas, próximo dos $79/barril.

| Ouro ressaltou após ter renovado mínimos de 1 mês
O ouro valorizou ao longo da última semana, beneficiando da evolução do conflito no Médio Oriente, da instabilidade política na Europa e da utilização dos rendimentos de ativos russos para auxílio à Ucrânia que desagradou profundamente a Moscovo.

O ouro iniciou a semana em mínimos de um mês, próximo do suporte dos $2280/onça. Durante a semana o metal precioso conseguiu recuperar terreno, tendo ultrapassado a resistência presente dos $2320/ onça.

As análises técnicas aqui publicadas não pretendem, em caso algum, constituir aconselhamento ou uma recomendação de compra e venda de instrumentos financeiros, pelo que os analistas e o Jornal de Negócios não podem ser responsáveis por eventuais perdas ou danos que possam resultar do uso dessas informações. Caso pretenda ver esclarecida alguma dúvida acerca da Análise Técnica, por favor contactar a IMF ou o Jornal de Negócios.
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