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Os mercados da moeda solidária

Em 1997, durante a crise na Argentina, as pessoas ficaram impedidas de levantar dinheiro dos bancos. Juntaram-se e definiram uma moeda própria para efectuarem as suas trocas.

22 de Junho de 2009 às 08:00
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Em 1997, durante a crise na Argentina, as pessoas ficaram impedidas de levantar dinheiro dos bancos. Juntaram-se e definiram uma moeda própria para efectuarem as suas trocas.

No mesmo espaço e tempo, os produtores transformaram-se, também, em consumidores e vice-versa. Ou seja, em "prosumidores". Todos participam de forma activa.

O modelo dos mercados solidários fez sucesso e alastrou-se a outros países. Chegou a Portugal em 2003 através de associações ligadas à "alter globalização". Hoje, de Coimbra a Faro, existem várias iniciativas no País.

A pioneira nestas andanças foi a AJPaz - Acção para a Justiça e Paz, associação sem fins lucrativos com sede na Granja do Ulmeiro, no concelho de Soure. A entidade organiza estas pequenas feiras na própria aldeia onde está localizada, em Soure e Coimbra.

Também a Associação in Loco, sediada em São Brás de Alportel, tem realizado mercados locais e transporta a sua metodologia a Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), à Santa Casa da Misericórdia e a escolas superiores de educação, como as de Faro e Santarém.

Além dos mercados com moedas comunitárias, existem iniciativas que se baseiam na troca directa. É o caso do Trocal, grupo de partilha de serviços e conhecimentos, e do projecto "O Meu pelo Teu!", lançado recentemente na Marinha Grande pela Associação Novo Olhar.
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