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Seguros "low-cost" (Parte II)

Uma das apólices que recomendamos trata-lhe da saúde por menos 2 mil euros do que a concorrência

Seguros "low-cost" (Parte II)
10 de Setembro de 2012 às 10:35
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Peso e tabaco engordam fatura
Se tem uns quilinhos a mais ou a menos, é fumador ou ingere álcool fora das refeições, é provável que lhe peçam um prémio superior ao que pagaria em condições normais. Estes são alguns dos fatores que as seguradoras têm em conta para avaliar o risco do cliente e determinar o preço do seguro. Além do índice de massa corporal, dos hábitos tabágicos e da ingestão de álcool, também a tensão arterial do candidato, o seu historial clínico, os antecedentes familiares, o sedentarismo, os hábitos desportivos e até as características genéticas são considerados na subscrição. Na prática, se a companhia detetar um problema de saúde já existente ou com fortes probabilidades de ocorrer num futuro próximo, pode aceitar o seguro mediante um agravamento do prémio ou, no limite, negar a contratação.

Para avaliar o historial clínico e o estado de saúde do candidato, na altura da contratação todas as seguradoras exigem que preencha um questionário médico rigoroso e, em muitos casos, que realize vários exames. Contudo, em muitos casos, a linha que separa estes questionários da invasão da esfera privada do consumidor é muito ténue. A Médis, por exemplo, pergunta se algum familiar sofre ou faleceu de doença grave ou crónica. Ou seja, entra no campo da informação genética, que a lei não permite usar para recusar um seguro ou agravar o prémio.

Autorização para tratar

Antes de marcar um exame, um tratamento ou uma cirurgia, por exemplo, lembre-se de que a maioria das seguradoras exige um pedido de autorização prévio. Se o segurado não o fizer, o mais certo é a companhia recusar o pagamento da despesa. Se é compreensível que o segurado tenha de pedir autorização antes de se submeter a uma intervenção cirúrgica, tendo em conta os elevados custos que geralmente implica, não se compreende que a pré-autorização também seja exigida para atos simples, como consultar um ortopedista ou realizar uma ecografia.


Antes de marcar um exame, um tratamento ou uma cirurgia, por exemplo, lembre-se de que a maioria das seguradoras exige um pedido de autorização prévio.




Principais coberturas
Que despesas são pagas?

Hospitalização
• Paga as despesas de um internamento em hospital ou clínica por um período superior a 24 horas. Inclui diária hospitalar, aluguer do quarto, honorários de médicos, enfermeiros e anestesistas, bem como testes e exames necessários para determinar a doença. Os tratamentos para restabelecimento do segurado também estão cobertos, incluindo enfermagem, medicamentos e materiais usados (injeções e pensos, por exemplo), radioterapia, quimioterapia e transfusões de sangue. O transporte de ambulância de e para a unidade hospitalar é pago, desde que aconselhado pelo médico.
• Exclui despesas particulares, como telefone ou televisão, enfermagem, privativa e assistência ao domicílio. Em regra, também não paga despesas com acompanhantes, exceto para internamento de crianças até 12 anos.


Estomatologia
• Cobre os encargos com consultas e tratamentos dentários. Algumas companhias só pagam as despesas ao abrigo da cobertura de estomatologia quando realizadas na rede de prestadores da seguradora (ou seja, nos médicos e nas clínicas com as quais tenha protocolo). Embora seja uma cobertura importante, o capital seguro é geralmente baixo (entre 200 e 1000 euros). Como tal, algumas seguradoras optam por associar ao seguro de saúde um plano dentário, que não tem um limite máximo para as despesas.
• Não paga doenças preexistentes e tratamentos com utilização de metais preciosos. Algumas apólices excluem os aparelhos de correção dos dentes.


Ambulatório
• Cobre despesas com consultas de clínica geral ou de especialidade, exames auxiliares de diagnóstico (radiografia, biópsia, etc.) e tratamentos. Paga ainda despesas com pequenas cirurgias sem necessidade de internamento, como honorários do cirurgião e dos ajudantes, material usado, bloco operatório e, por vezes, o transporte de ambulância.
• Além das despesas particulares, em regra, ficam de fora consultas e tratamentos de psiquiatria e psicologia (algumas apólices pagam um determinado número de consultas de psiquiatria). Também exclui exames de rotina, fisioterapia (exceto se resultar de acidente ou doença coberto pelo seguro), exames e tratamentos de infertilidade ou de inseminação artificial, hemodiálise, tratamentos de obesidade, termas, medicinas alternativas e doenças profissionais.


Parto
• Paga as despesas relativas à gravidez, desde os exames (ecografias, análises ao sangue, CTG, etc.) até ao parto. Além do parto natural, estão cobertas a cesariana e a interrupção espontânea de gravidez. A seguradora paga a diária hospitalar da mãe e do recém-nascido, os honorários médicos e cirúrgicos, o obstetra, o pediatra, a sala de operações e os medicamentos ministrados. Em muitas companhias, esta cobertura está integrada na cobertura de internamento hospitalar, com um sublimite de capital próprio.
• Exclui despesas particulares, como uso do telefone, a diária do quarto e as refeições de um acompanhante.




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