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Viagens de portugueses ao estrangeiro bateram máximos históricos

No ano passado, as viagens realizadas pelos residentes ao estrangeiro cresceram 21,5%. Espanha, França e Itália foram os destinos mais procurados.

Nos próximos anos, a tendência será de aumento da procura por destinos mais a norte na Europa.
Aude Guerrucci/Reuters
Sara Ribeiro sararibeiro@negocios.pt 26 de Abril de 2024 às 11:17
No ano passado, as viagens realizadas pelos residentes cresceram 4,6% e atingiram um total de 23,7 milhões. No entanto, ainda não recuperaram para níveis pré-pandemia, tendo registado uma queda de 3,2% face aos números de 2019, de acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo INE.

As viagens para destinos nacionais cresceram 2,4%, enquanto para o estrangeiro cresceram 21,5%, atingindo um máximo histórico. 
Espanha (41,6%), França (10,1%) e Itália (6,9%) mantiveram-se como os principais países de destino nas deslocações dos residentes ao estrangeiro. Entre as viagens realizadas ao estrangeiro, as que tiveram como destino  países da União Europeia aumentaram 22%, tendo representado 79% do total.

Já a nível nacional,  a região Centro manteve a primeira posição como principal destino  concentrando 29,8% do total apesar de ter caído a,5 pontos percentuais, seguindo-se a região Norte (23,7% do total), que ganhou representatividade face ao ano anterior. O Algarve representou 12,5%, uma queda face aos 13,4% registados em 2022.

O alojamento particular gratuito aumentou a sua expressão, tendo-se mantido como principal meio de alojamento utilizado (61,3%). Já a  duração média das viagens foi de 4,08 noites. Em 2022, a média situou-se em 4,18 noites.

O principal motivo para viajar foi o "lazer, recreio ou férias" (50,1%), correspondendo a 11,9 milhões de viagens, um aumento de 4,1%. A "visita a familiares ou amigos" foi o segundo principal motivo, originando 38,2% das viagens.

Já as viagens de negócios representaram 7,2% do total (1,7 milhões de viagens), tendo aumentado 4,9% face a 2022. Porém, como destaca o INE, foi neste segmento que se registou o maior decréscimo face ao período pré-pandemia (-15,5%).


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