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Receitas do turismo em julho aumentaram 27% face a 2019

Em julho, os proveitos totais do alojamento turístico ascenderam a 682,1 milhões de euros. Mais 27% face aos valores registados no mesmo mês de 2019. Este aumento é acompanhado pela subida de 6,3% do número de hóspedes e de 4,8% das dormidas, que ultrapassaram os níveis de 2019 em todas as regiões do país à exceção do Algarve.

O estudo da EY, encomendado pela Confederação do Turismo, alerta para a perda de turistas estrangeiros se for adotada a solução de Alcochete.
Sérgio Lemos
14 de Setembro de 2022 às 12:17
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Em julho, as receitas totais no turismo ascenderam a 682,1 milhões de euros, tendo subido 27,6% face ao mesmo mês de 2019. Segundo os dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) deste valor total de receitas, 535 milhões dizem respeito a proveitos de estadias. 


Estas subidas são acompanhadas pelos aumentos de 6,3% do número de hóspedes e de 4,8% do número de dormidas, face a 2019.

De acordo com os dados do INE, em julho, o alojamento turístico registou três milhões de hóspedes e 8,6 milhões de dormidas. Indicadores que em todas as regiões do país ultrapassaram os níveis de 2019, menos no Algarve onde foi sentida uma redução (menos 4,5%) do número de dormidas face ao mesmo ano de 2019, salienta o INE. 

O município de Albufeira, por exemplo, concentrou 12,6% do total de dormidas, atingindo 1,1 milhões. Ainda assim estes números ficam 11,7% abaixo de julho de 2019 (-4,5% nos residentes e -14,3% nos não residentes).


Entre janeiro e julho desde ano, em valores acumulados, os proveitos totais cresceram 239,4% e as receitas com o alojamento subiram 242,9% face ao período homólogo. Comparando com o mesmo período de 2019, verificaram-se aumentos de 10% e 11%, respetivamente, aponta ainda o INE.


O Algarve foi a região do país que mais receitas captou tendo concentrado 37,8% dos proveitos totais, seguindo-se Lisboa com 25,2% e a região o Norte arrecadou 13,3%. 


Entre os vários tipos de alojamento, os hotéis registaram um aumento de 8,6%, face ao mesmo mês de 2019, nos proveitos totais. Nos estabelecimentos de alojamento local o aumento foi de 8,2% e no turismo rural a subida atingiu 63,8%.


Em julho, o rendimento médio por quarto disponível subiu 23% face a 2019 tendo atingido 86,1 euros. Os valores mais elevados foram registados no Algarve (123,4 euros) e em Lisboa (105,7 euros).


Este aumento foi ainda menos acentuado no rendimento médio por quarto ocupado que atingiu 127,2 euros, tendo crescido 19% face a julho de 2019.


Dormidas de turistas estrangeiros superam níveis de 2019


Em julho, do total 8,6 milhões de dormidas, os portugueses contribuíram com 2,9 milhões, tendo aumentado 9,1%, segundo o INE. A maior fatia, 5,7 milhões resultou de dormidas de turistas estrangeiros, traduzindo 66,3% do total. Comparando com julho de 2019, as dormidas de residentes aumentaram 15,8% enquanto as de não residentes atingiram o mesmo nível de 2019.


Apesar de estar abaixo de 2019, ainda assim o Algarve foi a zona mais procurada pelos turistas para as estadias, tendo concentrado 33,1% do total das dormidas, seguindo-se Lisboa com 22,7%, o Norte com 15,6%, a Madeira registou 10,5% e o Centro outros 10%.


Os aumentos mais expressivos nas dormidas foram registados na Madeira, que cresceu 21%, à boleia sobretudo dos turistas residentes, na região Norte com mais 14,9% e no Centro subindo 10,6%.

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