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Hoti tem 100 milhões para novos hotéis em Portugal

As novas unidades são sobretudo de quatro e cinco estrelas. Lisboa e Porto são as cidades com maiores reforços da oferta numa expansão que traz novas marcas a Portugal.

Paulo Duarte/Negócios
30 de Novembro de 2017 às 15:23
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O grupo português Hoti vai investir 100 milhões de euros na construção de oito novos hotéis no país até 2020.

O anúncio foi feito esta quinta-feira, 30 de Novembro, pelo presidente Manuel Proença num almoço com a imprensa.

As novas unidades surgirão no Parque das Nações e no Rato em Lisboa, duas no Porto, bem como em Braga, Aveiro, Coimbra e Monte Gordo no Algarve. Os projectos elevarão para quatro mil o número de quartos oferecidos pela Hoti, actualmente a rondar os 2.500 quartos.

Nesta expansão, o grupo introduzirá a marca Moxy no novo hotel de 220 quartos no Parque das Nações e prevê a mudança para esta insígnia de hotéis actualmente a funcionar como Tryp. Já no Rato, é introduzida a marca Innside.


O plano até 2020 surge depois de um investimento de 50 milhões de euros nos projectos desenvolvidos este ano: o Star Inn no aeroporto de Lisboa, o Golden Residence na Madeira, o Tryp Castelo Branco, além da remodelação da unidade na Costa da Caparica.

Actualmente com 15 hotéis em funcionamento, sobretudo com a insígnia Meliá de que é parceira, o grupo fechará o ano com 16 unidades, após a abertura até ao final do ano em Maputo, Moçambique. O projecto, com 173 quartos, marca a internacionalização do grupo enquanto promotor hoteleiro.

Com um crescimento homólogo de 34%, a Hoti espera fechar o ano de 2017 com uma facturação de 64 milhões de euros. A expectativa é que esse indicador, com os novos projectos, supere os 100 milhões em 2020.

Manuel Proença rejeita a entrada no negócio do alojamento local. "Não. Isso não é a nossa área", reagiu. Ainda sobre o tema, o hoteleiro reconheceu as vantagens que esta actividade concorrente teve para a reabilitação urbana.


No caso específico de Lisboa, o presidente do grupo Hoti lembrou o cenário de saturação no aeroporto da Portela, área onde tem dois hotéis, e a necessidade de um novo sistema de controlo aéreo.

"Não interessa ter muitos hóspedes com baixa receita", referiu quanto a uma estratégia do país em relação ao turismo. Manuel Proença admitiu ainda que há "sobrecarga" turística em alguns bairros lisboetas mas que essas situações não devem colocar em causa uma estratégia nacional, onde esse impacto do turismo não se faz sentir com a mesma intensidade.

 

 

(notícia em actualização)

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