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Contas trimestrais da Disney desapontam investidores

Os resultados trimestrais da Disney revelam valores aquém das expectativas dos analistas. A empresa garante, no entanto, um crescimento para os próximos dois anos.

REUTERS
Negócios 11 de Novembro de 2016 às 13:51
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Os resultados divulgados na passada quinta-feira, 10 de Novembro, revelam que a descida nos rendimentos da ESPN em publicidade e subscrições influenciaram os números do último trimestre de toda a companhia Walt Disney.

Os lucros operacionais dos serviços de televisão por cabo da Disney, que incluem a ESPN, desceram 13% para os 1,45 mil milhões de dólares (1,33 mil milhões de euros), no que é o quarto trimestre da companhia. 

No seu último trimestre, a Disney registou receitas de 13,14 mil milhões de dólares, um decréscimo de 3% relativo ao período homólogo em 2015. O valor fica aquém das expectativas, que apontavam para receitas de 13,52 mil milhões de dólares.

Apesar do sucesso do regresso da "Guerra das Estrelas" e a abertura do Disney Resort em Xangai, a queda nas receitas de televisão por cabo acabaram por ter impacto nas contas da Disney. O relatório trimestral revela que o rendimento líquido proveniente da rede de cabo desceu 207 milhões para os 1,4 mil milhões de dólares, nomeadamente com descidas na ESPN e no Disney Channel.

A ESPN tem vindo a registar uma queda nas receitas provenientes das subscrições e de publicidade e um aumento nos custos de programação, em especial durante os Jogos Olímpicos. O declínio nas subscrições tem vindo a ser também um forte factor para as quedas no Disney Channel.

De acordo com o relatório, a receita do conjunto do ano da Disney subiu 6% para os 55,6 mil milhões de dólares. Os lucros aumentaram 12% para 9,4 mil milhões de dólares.

Perante este cenário, os executivos da Disney prometem um crescimento nos proveitos da companhia para os próximos dois anos, avança a Reuters. Para o ano fiscal de 2017, que começou no passado dia 2 de Outubro, está previsto um crescimento modesto nos lucros por acção. A partir do ano seguinte espera-se um "crescimento robusto", com uma maior atracção da ESPN de mais espectadores online, e com o parque temático de Xangai.

Chistine McCarthy, directora financeira, prevê que a Disney volte a comprar entre 7 e 8 mil milhões de dólares em acções no ano fiscal de 2017.

Segundo o Wall Street Journal, a Disney é das poucas empresas a apresentar resultados após as eleições presidenciais dos Estados Unidos. Robert Iger, director-executivo da Disney, citado pelo jornal, diz que pretende de Washington a concretização de uma descida de impostos para empresas. 

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