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Portos europeus ainda estão a recuperar da pandemia

Tanto o número de passageiros como o de mercadorias recuperou no ano passado, mas ficando ainda muito abaixo dos níveis pré-pandemia.

O maior porto artificial de Portugal, em Sines, tem condições para receber eólicas “offshore”, mas dependerá do plano de expansão.
Luís Guerreiro
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O número de passageiros e de mercadorias que passam pelos portos europeus recuperou parcialmente no ano passado, mas ficando ainda abaixo dos níveis pré-pandemia.

Os dados são do Eurostat, que confirma que Itália e Grécia lideram de forma destacada o fluxo em número de passageiros nos portos da União Europeia.

Aos portos italianos de Messina (que tem 8,3 milhões de passageiros) e ao de Reggio Di Calabria (8,1 milhões) seguem-se três portos na Grécia: Piréus (em Atenas), Palouquia (em Salamina) e Perama, estes últimos com mais de 5,9 milhões de passageiros.

Sines também recupera mercadorias

Por outro lado, o total de bens que passaram pelos portos foi estimado no ano passado em 3,5 mil milhões de toneladas, numa subida de 4% em 2021 que se segue a uma quebra de 7% no ano passado.

Os dados detalhados do Eurostat mostram que no Porto de Sines houve 42,9 milhões de toneladas no ano passado, 10% acima de 2020 e acima de 2019, mas ainda abaixo de 2019 (-3,2% do que os 44,3 milhões de 2018).

De uma forma geral, 2020 mostra a inversão de uma tendência positiva no transporte de mercadorias, e embora os níveis de 2021 mostrem sinais de recuperação, os valores ainda estão abaixo dos níveis pré-pandémicos.

Com 590 milhões de toneladas de bens, a Holanda continua a ter os maiores portos de mercadorias, seguida de Itália e Espanha.


Em Roterdão, Antuérpia e Hamburgo estão os maiores.

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