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Metro de Lisboa e Mota-Engil assinam contrato para a linha vermelha

O contrato para a obra de prolongamento da linha entre São Sebastião e Alcântara, no valor de cerca der 321,9 milhões de euros, foi assinado esta sexta-feira.

A administração do Metropolitano de Lisboa estima que a extensão da linha vermelha trará um acréscimo de 4,7% ao número de clientes da rede.
Miguel Baltazar
Maria João Babo mbabo@negocios.pt 22 de Dezembro de 2023 às 15:08

O Metropolitano de Lisboa assinou esta sexta-feira com a Mota-Engil e SPIE Batignolles Internacional o contrato para a execução da empreitada de conceção e construção da extensão da linha vermelha a Alcântara.

O contrato, que tem o preço global de 321.888.000 euros, acrescido de IVA, "foi assinado no estrito cumprimento e respeito pelo regime fixado no Código dos Contratos Públicos, decorridos os prazos legais e a tramitação subsequente legalmente estabelecida", diz a empresa pública em comunicado.

Esta obra tinha sido lançada a concurso em fevereiro de 2023 com um preço base de 330 milhões de euros tendo sido apresentadas propostas por cinco concorrentes.
 

No total, o custo elegível previsto para o prolongamento da linha vermelha da estação São Sebastião a Alcântara é de 405,4 milhões de euros, contando com um investimento europeu de 304 milhões e um apoio financeiro nacional de 101,4 milhões de euros.

O prolongamento da linha vermelha a Alcântara terá uma extensão de cerca de 4 km e quatro novas estações, localizadas nas Amoreiras/Campolide, Campo de Ourique, Infante Santo e Alcântara, fazendo esta a ligação à futura Linha Intermodal Sustentável até ao concelho de Oeiras (LIOS Ocidental).

 

O Metro diz estimar que a procura diária captada nas quatro estações que integram este prolongamento corresponderá a um acréscimo de 4,7% de clientes em toda a rede.

Já "a procura captada ao segmento dos atuais utilizadores de transporte individual representa 11,8%, correspondendo a menos 3,7 mil viaturas individuais a circular diariamente, com ganhos de tempos de 72%, dos quais 53,2% correspondem aos atuais utilizadores", diz ainda a empresa, acrescentando que numa análise a 30 anos "as emissões evitadas ascenderão a 175,6 mil toneladas de CO2".

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