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Líder da AMP e o passe único: "Se cada um transportar um punhado de terra, construímos uma montanha"

O presidente do Conselho Metropolitano do Porto apresentou, esta sexta-feira, as linhas principais que o novo passe único trará à região e não deixou de responder a quem apelida a medida de ser "apenas uma mudança de tarifa".

29 de Março de 2019 às 13:21
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Eduardo Vitor Rodrigues, presidente da Câmara de Gaia e do Conselho Metropolitano do Porto, apresentou esta sexta-feira, 29 de março, no Porto, as linhas principais que o novo passe único trará à região e não deixou de responder a quem apelida a medida de ser "apenas uma mudança de tarifa".

 

Eduardo Vítor Rodrigues defendeu a medida como sendo mais do que uma resposta "à carteira das pessoas", mas uma forma de potenciar "a coesão dos autarcas" e permitir que sejam vistos como "mais do que os que fazem umas rotundas e uns jardins".

 

Citando Confúcio, o também presidente da Câmara de Gaia afirmou que, "se cada um transportar um punhado de terra todos os dias, construímos uma montanha".

 

Num ato simbólico, o autarca entregou um passe único ao primeiro-ministro, António Costa, a quem atribui a responsabilidade pela medida: "O mundo muda quando alguém acredita que é possível", afirmou.

 

Os novos passes entram em vigor a 1 de abril e vão permitir viajar nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto por 30 euros dentro de cada concelho e 40 euros para toda a área. O presidente da AMP (Área Metropolitana do Porto) sublinhou o simbolismo da data para aquisição dos passes: 20 de março, "um ano depois da Cimeira de Sintra", onde surgiu a medida.

 

Atualmente, há 177,5 mil utilizadores de transportes públicos (154 mil com Andante) na AMP, para onde converge a segunda maior fatia do orçamento desta medida, depois da Área Metropolitana de Lisboa, no valor de 15,4 milhões de euros. No total, serão investidos 116 milhões de euros, 104 milhões do Fundo Ambiental e os restantes 12 milhões vindos das autarquias.

 

Entretanto, a AMP negociou a implementação dos mesmos valores com os operadores monomodais com serviço fora da rede Andante, assumindo a diferença entre o preço habitual do passe monomodal e os novos valores. A medida é ainda provisória e não permite, para já, viajar no metro.

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