Notícia
Guimarães concessiona por 15 milhões de euros serviço de transportes públicos
A Câmara Municipal de Guimarães aprovou esta segunda-feira a adjudicação da concessão do serviço público de transportes de Guimarães por 15 milhões de euros à empresa Vale do Ave Transportes Lda, de Serzedelo, opção que provocou "espanto" à oposição PSD/CDS-PP.
07 de Setembro de 2020 às 19:09
A aprovação daquela transação foi aprovada com o voto favorável da maioria PS e a abstenção do PSD/CDS-PP, que realçou que o concurso de concessão "não foi atrativo" para as "grandes" operadoras e estranhou depois ter sido adjudicado por metade do valor previsto, que era de 30 milhões de euros.
Em declarações aos jornalistas, no final da reunião, o presidente da autarquia, Domingos Bragança, explicou que o critério de adjudicação foi "o mais baixo preço" e que a empresa selecionada, entre as quatro a concurso, terá agora que prestar garantias.
"O mais baixo preço foi o critério, tendo em conta depois o modelo financeiro e operacional. Agra o júri vai exigir, dentro do modelo, que o concorrente que ganhou apresente as condições financeiras e operacionais para, num breve prazo, provar que põe em funcionamento a concessão", apontou o autarca.
"O júri ou confirma a adjudicação, passando para a concessão em definitivo, ou não confirma e passará para o concorrente seguinte", explicou.
Pela voz do vereador Monteiro e Castro, a oposição deixou dúvidas sobre o sucesso da escolha: "Ficámos surpreendidos que os principais operadores deste setor no mercado local, e até nacional, regional e internacional não se interessaram no concurso. Alguma coisa não estará bem", disse.
"Eles não se interessaram pela forma de compensação, com base numa remuneração quilometr0/veiculo de 0,42 cêntimos que não era atrativa para os operadores. Qual não é o meu espanto, quando os 30 milhões que não foram suficientemente atrativos para os operadores com conhecimento na matéria e o concorrente ganha com um orçamento de metade desse valor", revelou.
Em declarações aos jornalistas, no final da reunião, o presidente da autarquia, Domingos Bragança, explicou que o critério de adjudicação foi "o mais baixo preço" e que a empresa selecionada, entre as quatro a concurso, terá agora que prestar garantias.
"O júri ou confirma a adjudicação, passando para a concessão em definitivo, ou não confirma e passará para o concorrente seguinte", explicou.
Pela voz do vereador Monteiro e Castro, a oposição deixou dúvidas sobre o sucesso da escolha: "Ficámos surpreendidos que os principais operadores deste setor no mercado local, e até nacional, regional e internacional não se interessaram no concurso. Alguma coisa não estará bem", disse.
"Eles não se interessaram pela forma de compensação, com base numa remuneração quilometr0/veiculo de 0,42 cêntimos que não era atrativa para os operadores. Qual não é o meu espanto, quando os 30 milhões que não foram suficientemente atrativos para os operadores com conhecimento na matéria e o concorrente ganha com um orçamento de metade desse valor", revelou.