Notícia
TAP encerra negócio de manutenção no Brasil que perdeu quase 600 milhões em 13 anos
A unidade de manutenção da TAP no Brasil, que contava com 385 trabalhadores, foi fechada de forma definitiva em maio. O encerramento acontece após a empresa ter acumulado prejuízos de quase 600 milhões em 13 anos.
26 de Julho de 2022 às 09:18
O negócio de manutenção e engenharia da TAP no Brasil (TAP M&E Brasil), que contava com 385 trabalhadores, foi fechado de forma definitiva em maio, avança esta terça-feira o Público. O encerramento acontece após a empresa ter acumulado prejuízos de quase 600 milhões em 13 anos.
O relatório e contas da TAP mostra que, no ano passado, a TAP M&E Brasil registou prejuízos no valor de 84,3 milhões de euros. Isso significa que, desde 2008 – primeiro ano completo em que a TAP deteve a totalidade do capital da empresa –, as perdas acumuladas chegaram aos 593 milhões de euros.
A decisão da TAP em acabar com a unidade de manutenção no Brasil terá sido comunicada em janeiro, no plano de reestruturação aprovado por Bruxelas.
O relatório e contas da TAP não esclarece, no entanto, se a saída do empresário Humberto Pedrosa da estrutura acionista da TAP em 2021 foi a custo zero, ou se envolveu algum valor, tendo em conta que "foi efectivada a transmissão das acções detidas pela HPGB [holding pessoal de Humberto Pedrosa] representativas de 22,5% do capital social da TAP SGPS para a Direcção-Geral do Tesouro e Finanças".
Ao Público, o empresário diz que não recebeu nada em troca da saída da TAP. "Sempre fiz parte da solução, não tive nenhuma contrapartida, não estou arrependido e voltava a fazer o mesmo", afirmou.
O relatório e contas da TAP mostra que, no ano passado, a TAP M&E Brasil registou prejuízos no valor de 84,3 milhões de euros. Isso significa que, desde 2008 – primeiro ano completo em que a TAP deteve a totalidade do capital da empresa –, as perdas acumuladas chegaram aos 593 milhões de euros.
O relatório e contas da TAP não esclarece, no entanto, se a saída do empresário Humberto Pedrosa da estrutura acionista da TAP em 2021 foi a custo zero, ou se envolveu algum valor, tendo em conta que "foi efectivada a transmissão das acções detidas pela HPGB [holding pessoal de Humberto Pedrosa] representativas de 22,5% do capital social da TAP SGPS para a Direcção-Geral do Tesouro e Finanças".
Ao Público, o empresário diz que não recebeu nada em troca da saída da TAP. "Sempre fiz parte da solução, não tive nenhuma contrapartida, não estou arrependido e voltava a fazer o mesmo", afirmou.