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Crise política atrasa venda da TAP por "vários meses"

Fontes próximas do dossier da TAP indicaram que a possibilidade de eleições antecipadas vai adiar a prometida venda da companhia aérea.

Miguel Baltazar
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Foi um dos dossiers que o Governo prometeu desbloquear, mas, tal como aconteceu após a demissão de António Costa, deverá ficar suspenso. A venda da TAP será "provavelmente adiada por vários meses" devido à crise política instalada que, tudo indica, resultará em breve em eleições antecipadas - é o que confirmam à agência Bloomberg fontes próximas do assunto.

Nem o Ministério das Finanças nem a TAP comentaram a informação.

Na próxima semana será votada uma moção de confiança ao Governo que, se chumbada, resultará na queda do Executivo e muito provavelmente em eleições antecipadas - o Presidente da República já apontou maio como um calendário possivel. Com o Governo em gestão, a venda da transportadora fica sem efeito, até que o um novo Executivo seja formado.

O processo de privatização da TAP deveria avançar em março, com a aprovação de um decreto-lei com as condições da venda da companhia, incluindo a percentagem do capital a alienar. A conclusão da venda era esperada no final deste ano ou em 2026. Governo e PS discordam da dimensão da venda: o primeiro-ministro é favorável à privatização de 100% mas estaria a ponderar vender pelo menos 49%, já que o PS é contra a venda da maioria do capital.

Pelo menos três grandes transportadoras europeias mostraram já interesse em comprar a TAP: Air France-KLM, Lufthansa e IAG. As duas primeiras disseram ao Negócios que mantinham o interesse e acompanham o desenrolar da situação política.

Notícia atualizada

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