O CFO da TAP acredita que a companhia deverá chegar ao final do ano com resultados positivos.

Questionado no parlamento, onde foi chamado a explicar os prejuízos no último trimestre de 2023 e primeiro trimestre de 2024, Gonçalo Pires ressalvou que por ter obrigações cotadas na Irlanda, a transportadora não pode divulgar previsões de resultados, mas avançou que "normalmente o segundo e terceiro trimestres são fortes e nos quais a TAP gerará resultados positivos e importantes para fazermos um bom resultado no ano".

"Confiamos que teremos um ano que terá algum impacto da subida dos custos mas será positivo", reforçou, destacando que "é esse o objetivo do plano de reestruturação e o objetivo da administração, que quer dar cumprimento ao plano".

No lado da despesa, "obviamente que o tema dos custos com pessoal ou com combustível, o tema da inflação são realidades que não estavam inscritas no plano de reestruturação quando foi desenhado há três anos", disse, notando no entanto que "o crescimento da receita é sustentado"

"Um dos méritos do plano tem a ver com a receita média por passageiro", referiu, indicador no qual a TAP está hoje "estruturalmente acima do que estava em 2019".

O CFO da transportadora lembrou também que a capacidade de crescimento da empresa está limitada "pela capacidade aeroportuária, por não existirem slots em Lisboa e por não podermos ter mais aviões até 2025".