Notícia
Aprovação da insolvência da Groundforce será "passo decisivo" para recuperação, diz TAP
A maioria dos credores, que esteve hoje reunida em assembleia, aprovou a insolvência da Groundforce, mas o resultado só pode ser confirmado em 10 dias tendo em conta que alguns solicitaram o direito de voto por escrito.
27 de Setembro de 2023 às 21:15
A TAP defendeu esta quarta-feira que a aprovação do plano de insolvência pela assembleia de credores da Groundforce será um "passo decisivo" para a recuperação da empresa.
"A aprovação do plano de insolvência pela assembleia de credores da Groundforce será um passo decisivo para a recuperação da sociedade", considerou a TAP numa nota hoje divulgada.
No entanto, ressalvou que após confirmada a aprovação, a homologação do plano de insolvência pelo tribunal ficará ainda sujeita a um conjunto de condições, "cuja verificação será indispensável para a sua implementação".
A maioria dos credores, que esteve hoje reunida em assembleia, aprovou a insolvência da Groundforce, mas o resultado só pode ser confirmado em 10 dias tendo em conta que alguns solicitaram o direito de voto por escrito.
Em declarações à Lusa, Fernando Henriques do Sitava - Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos assegurou que o plano de insolvência da empresa de 'handling' (serviços em terra) foi aprovado, com mais de 90% dos votos dos credores.
Os votos contra foram de 35 trabalhadores dos mais de 2.400 que são credores.
A assembleia de credores da SPdH - Serviços Portugueses de Handling (Groundforce) decorreu hoje no Juízo de Comércio do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa, acabando por aprovar o plano, apesar de alguns problemas técnicos, algo que já era esperado tendo em conta que apenas era preciso os votos favoráveis dos principais credores, a TAP e a ANA - Aeroportos de Portugal.
O plano de insolvência da Groundforce contempla, entre várias medidas, a rescisão, por mútuo acordo, com cerca de 300 trabalhadores num período de dois anos após a homologação.
Num comunicado divulgado na semana passada, o Sitava garantiu que a versão final do plano de insolvência da Groundforce esclareceu que a saída prevista de 300 trabalhadores será realizada apenas através de rescisões amigáveis, eliminando a expressão "preferencialmente por mútuo acordo" que constava na versão preliminar.
Prevê ainda que a TAP se mantenha acionista da empresa de 'handling', com 49,9% do capital, numa fase inicial, cabendo o resto do capital à Menzies Aviation.
O plano de pagamentos aos credores deverá prolongar-se até 2029, bem como um investimento adicional de 25,6 milhões de euros da Menzies, caso seja necessário.
Já os administradores de insolvência garantiram, num comunicado no início do mês, que o plano de recuperação "não fere nenhum dos direitos dos trabalhadores, assegurando que os seus créditos efetivos se verão liquidados de forma expedita (no máximo, 60 dias após o trânsito em julgado da sentença de homologação do plano) e sem recurso às moratórias a que os demais credores da empresa se verão, em caso de aprovação do plano, sujeitos".
"A aprovação do plano de insolvência pela assembleia de credores da Groundforce será um passo decisivo para a recuperação da sociedade", considerou a TAP numa nota hoje divulgada.
A maioria dos credores, que esteve hoje reunida em assembleia, aprovou a insolvência da Groundforce, mas o resultado só pode ser confirmado em 10 dias tendo em conta que alguns solicitaram o direito de voto por escrito.
Em declarações à Lusa, Fernando Henriques do Sitava - Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos assegurou que o plano de insolvência da empresa de 'handling' (serviços em terra) foi aprovado, com mais de 90% dos votos dos credores.
Os votos contra foram de 35 trabalhadores dos mais de 2.400 que são credores.
A assembleia de credores da SPdH - Serviços Portugueses de Handling (Groundforce) decorreu hoje no Juízo de Comércio do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa, acabando por aprovar o plano, apesar de alguns problemas técnicos, algo que já era esperado tendo em conta que apenas era preciso os votos favoráveis dos principais credores, a TAP e a ANA - Aeroportos de Portugal.
O plano de insolvência da Groundforce contempla, entre várias medidas, a rescisão, por mútuo acordo, com cerca de 300 trabalhadores num período de dois anos após a homologação.
Num comunicado divulgado na semana passada, o Sitava garantiu que a versão final do plano de insolvência da Groundforce esclareceu que a saída prevista de 300 trabalhadores será realizada apenas através de rescisões amigáveis, eliminando a expressão "preferencialmente por mútuo acordo" que constava na versão preliminar.
Prevê ainda que a TAP se mantenha acionista da empresa de 'handling', com 49,9% do capital, numa fase inicial, cabendo o resto do capital à Menzies Aviation.
O plano de pagamentos aos credores deverá prolongar-se até 2029, bem como um investimento adicional de 25,6 milhões de euros da Menzies, caso seja necessário.
Já os administradores de insolvência garantiram, num comunicado no início do mês, que o plano de recuperação "não fere nenhum dos direitos dos trabalhadores, assegurando que os seus créditos efetivos se verão liquidados de forma expedita (no máximo, 60 dias após o trânsito em julgado da sentença de homologação do plano) e sem recurso às moratórias a que os demais credores da empresa se verão, em caso de aprovação do plano, sujeitos".