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Reclamações à Meo duplicam no primeiro semestre

O número de reclamações dos consumidores à Meo duplicou de Janeiro a Junho deste ano, em comparação com o mesmo período de 2017. A facturação, os atrasos e o cancelamento de serviços são as principais queixas.

 9.º PT Empresas – 363 milhões de dólares
Miguel Baltazar
24 de Setembro de 2018 às 18:45
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As reclamações ao sector das telecomunicações aumentaram 25% no primeiro semestre. A maior parte das reclamações dirigiu-se ao sector das comunicações electrónicas, que inclui a Meo, a Nos e a Vodafone. A operadora da PT, detida pela Altice, viu as suas reclamações duplicar nos primeiros seis meses de 2018. 

No total, a Meo recebeu 14,5 mil reclamações, "o que corresponde a um aumento de 105% no número de reclamações recebidas face ao semestre homólogo", assinala a Anacom na nota de imprensa enviada esta segunda-feira, dia 24 de Setembro, às redacções. Já no ano passado a Meo tinha sido a operadora onde as reclamações mais aumentaram.

No primeiro semestre, as reclamações também subiram de forma significativa (44%) na Vodafone para um total de 6,8 mil reclamações e na Nos (22%) para um total de 9,5 mil reclamações.

E a que se devem as reclamações? À facturação (15%), à avaria de serviços (15%) e ao cancelamento do serviço (10%), adianta a Anacom. 

Ao todo, "o sector das comunicações foi alvo de 52,1 mil reclamações no primeiro semestre de 2018, mais 25% do que o valor registado no semestre homólogo". As reclamações ao sector das comunicações electrónicas (41,5 mil) constituem a maior parte das que são feitas ao sector das telecomunicações. O restante corresponde aos serviços postais (10,7 mil). 

No caso desses serviços, as reclamações aos CTT - que correspondem à maior parte das reclamações dessa componente - quase duplicaram (88%), atingindo as 9,8 mil reclamações no primeiro semestre. 

Neste caso, as reclamações referem-se a atrasos na entrega (31%), a extravio/atraso significativo (16%), a entrega na morada errada (9%), a falha na distribuição (9%) ou a falta de tentativa de entrega ao destinatário (8%).

A maior parte das reclamações (45%) continua a chegar através dos livros físicos, mas o livro electrónico tem ganho espaço com uma quota de 35%. Este último entrou em vigor em Julho do ano passado, segundo o regulador do sector das comunicações. 

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