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Lucros dos CTT sobem 7,6% nos primeiros nove meses

A empresa obteve resultados líquidos positivos de 28,3 milhões de euros até setembro, dos quais 13,8 milhões no terceiro trimestre.

João Bento é o presidente executivo dos CTT Pedro Catarino
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Os CTT obtiveram um lucro de 28,3 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, um aumento de 7,6% (dois milhões de euros) face ao mesmo período do ano passado, segundo o comunicado enviado esta quinta-feira à CMVM. Nos últimos três meses, o resultado líquido foi de 13,8 milhões, uma subida de 50,8%.

O EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu os 87,6 milhões de euros, mais 4,7% do que no período homólogo, dos quais 36,4 milhões foram conseguidos entre julho e setembro - um aumento de 42,1% face ao terceiro trimestre de 2021.

Estes resultados são obtidos à boleia de um aumento dos rendimentos operacionais, que chegaram aos 662,8 milhões de euros até setembro, uma subida de 8,1% (49,9 milhões) face aos primeiros nove meses do ano passado. A empresa indica que houve um "crescimento de todas as áreas de negócio".

O segmento de Correio e outros, que vale cerca de metade de toda a faturação, teve um aumento de 8,3% (+26,6 milhões), "refletindo a integração da empresa NewSpring Services na oferta dos CTT em setembro de 2021 (+14,6 milhões de euros) e o crescimento de 24,3 milhões de euros do negócio base de soluções empresariais, em grande medida devido a uma receita relacionada com um projeto de venda de computadores iniciado no último trimestre de 2021 (+21,5 milhões de euros)". 

Ainda assim, neste período, "o tráfego endereçado teve um decréscimo de 3,9%" face aos nove meses de 2021, muito por culpa do tráfego transacional (-4,6%) e editorial (-4,8%). A exceção é o tráfego publicitário, que teve um aumento de 5% (mas que vale menos de 6% de todo os objetos endereçados).

Nas restantes receitas, o Banco CTT teve uma subida de 24,9% (+17,9 milhões), os Serviços Financeiros e Retalho 11,2% (+4 milhões) e Expresso e Encomendas 0,8% (+1,4 milhões).

Já os gastos operacionais atingiram os 619,8 milhões de euros de janeiro a setembro, um crescimento de 52,4 milhões de euros (+9,2%) face ao período homólogo.
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