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Altice EUA dispara em bolsa com interesse da Charter em comprar empresa
A empresa de telecomunicações norte-americana estará já a trabalhar com consultores neste sentido, segundo a Bloomberg. Ações da Altice dispararam mais de 63%.
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A Charter Communications está a estudar a compra da Altice Estados Unidos. A informação é avançada pela Bloomberg, que cita fontes conhecedoras do processo.
A CNBC avançou, entretanto, que a Altice ainda não foi abordada sobre o tema, mas, de acordo com a Bloomberg, a Charter estará já a trabalhar com consultores neste sentido. A companhia tem como maior acionista a Liberty Broadband, que detém 31,72% do capital.
O possível interesse da Charter deu força às ações da Altice EUA, que terminaram a sessão nos 2,49 dólares, o que representa uma subida de 36,07%. Durante a sessão, os títulos chegaram mesmo a valorizar 63,69% para os 2,99 dólares.
A Altice EUA, cujo negócio foi separado do restante grupo em 2018, é uma das maiores operadoras de banda larga no continente norte-americano, chegando a quase 5 milhões de clientes particulares e empresas em 21 estados. A possível aquisição da empresa, que conta com Patrick Drahi no conselho de administração, teria como objetivo ajudar a reforçar a posição da Charter, que tem vindo a perder clientes ao longo do último ano.
O possível interesse da gigante norte-americana na operação da Altice nos Estados Unidos é noticiada numa altura em que Drahi já se mostrou disponível para vender todas as partes do grupo. Isto porque uma elevada dívida, num contexto marcado por altas taxas de juro, está a aumentar a pressão sobre a empresa, que lida com uma investigação judicial - a Operação Picoas -, que revelou um alegado esquema financeiro em torno da Altice, detentora da antiga PT, que terá lesado o Estado e o grupo empresarial em centenas de milhões de euros.
São também vários os interessados em adquirir a operação da Altice em Portugal. É o caso da Saudi Telecom, da Iliad, do multimilionário francês Xavier Niel, e do Warburg Pincus - que se aliou à Zeno Partners e a António Horta Osório.
A CNBC avançou, entretanto, que a Altice ainda não foi abordada sobre o tema, mas, de acordo com a Bloomberg, a Charter estará já a trabalhar com consultores neste sentido. A companhia tem como maior acionista a Liberty Broadband, que detém 31,72% do capital.
A Altice EUA, cujo negócio foi separado do restante grupo em 2018, é uma das maiores operadoras de banda larga no continente norte-americano, chegando a quase 5 milhões de clientes particulares e empresas em 21 estados. A possível aquisição da empresa, que conta com Patrick Drahi no conselho de administração, teria como objetivo ajudar a reforçar a posição da Charter, que tem vindo a perder clientes ao longo do último ano.
A Altice EUA, que agrega as operações do grupo de telecomunicações Altice no mercado norte-americano, terminou 2023 com lucros de 53,2 milhões. No que diz respeito às receitas, o valor ascendeu a 9,24 mil milhões de dólares, o que equivale a uma queda de 4,3% face ao ano precedente. Já a dívida da empresa era de 24,8 mil milhões no final de dezembro do ano passado.
O possível interesse da gigante norte-americana na operação da Altice nos Estados Unidos é noticiada numa altura em que Drahi já se mostrou disponível para vender todas as partes do grupo. Isto porque uma elevada dívida, num contexto marcado por altas taxas de juro, está a aumentar a pressão sobre a empresa, que lida com uma investigação judicial - a Operação Picoas -, que revelou um alegado esquema financeiro em torno da Altice, detentora da antiga PT, que terá lesado o Estado e o grupo empresarial em centenas de milhões de euros.
São também vários os interessados em adquirir a operação da Altice em Portugal. É o caso da Saudi Telecom, da Iliad, do multimilionário francês Xavier Niel, e do Warburg Pincus - que se aliou à Zeno Partners e a António Horta Osório.
