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Whatsapp assume falha de segurança e aconselha atualizações

O Whatsapp assume que os dispositivos de vários utilizadores foram alvo de um mecanismo de espionagem israelita. A empresa garante estar a trabalhar para resolver a vulnerabilidade.

Bloomberg
14 de Maio de 2019 às 11:18
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O Whatsapp detetou que um mecanismo de espionagem israelita tem proliferado na aplicação, embora ainda não existam estimativas oficiais de quantos utilizadores foram atingidos, avança o Financial Times.

Os alvos receberam chamadas e através delas receberam o código malicioso, mesmo que não as tenham atendido. O Whatsapp conta 1,5 mil milhões de utilizadores espalhados por todo o mundo, os quais o Whatsapp aconselha a atualizar a aplicação de forma a contornar o problema.

O código malicioso foi desenvolvido pelo grupo israelita NSO, cujo produto bandeira é o Pegasus, um programa que pode ligar o microfone e câmara, acesso a e-mails e mensagens e recolha de dados. De acordo com a empresa israelita, este programa serve para os governos combaterem o terrorismo e crime.

O Whatsapp garantiu que os respetivos engenheiros têm trabalhado ininterruptamente na solução para este problema. Já a NSO disse também estar a investigar este assunto. "A NSO não estaria envolvida sob nenhumas circunstâncias na operacionalização e identificação de alvos da sua tecnologia, a qual é apenas operada por agências de inteligência ou de aplicação da lei".

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