Notícia
Smartphones 5G vão gerar receitas de 337 mil milhões de dólares até 2025
Os smartphones com conectividade 5G vão representar mais de metade das receitas de vendas de smartphones até 2025. Estudo aponta para um crescimento de 210% no espaço de quatro anos.
Um novo estudo da consultora britânica Juniper Research aponta que os smartphones compatíveis com a quinta geração de redes móveis vão representar "mais de 50% das receitas de vendas de smartphones até 2025". De acordo com estes dados, estas receitas vão subir dos 108 mil milhões de dólares estimados para 2021, o equivalente a 91,67 mil milhões de euros, para os 337 mil milhões de dólares em 2025 (cerca de 286 mil milhões de euros).
A consultora antecipa que, daqui a quatro anos, os equipamentos com sistema operativo Android, pertencente à Google, vão ser dominantes nas regiões emergentes, com especial destaque para a região da América Latina. Pelas contas da consultora, em 2025 os preços de equipamentos 5G Android também serão significativamente mais baixos, especialmente em comparação com os equipamentos da Apple. A consultora indica que os telefones Android vão ter preços "65% mais baixos do que os smartphones com iOS", o sistema operativo desenvolvido pela Apple.
Com a Juniper Research a antecipar que os smartphones Android com 5G ganhem popularidade em alguns regiões, a consultora avança que a popularidade dos equipamentos com iOS vai continuar nos mercados desenvolvidos. Em 2025, é estimado que "os equipamentos iOS em mercados desenvolvidos representem 40% das receitas globais de smartphones 5G na América do Norte e Europa".
Remessas podem sofrer com ciclo de vida mais longo dos telefones
O mesmo relatório deixa também avisos sobre um fenómeno que poderá ter consequências nas remessas de equipamentos 5G. Numa altura em que o lixo eletrónico levanta preocupações - o chamado e-waste, em que apenas 15 a 20% dos equipamentos eletrónicos são reciclados - a possível legislação sobre o direito à reparação poderá afastar os consumidores de equipamentos novos.
Este movimento está a ganhar força nos Estados Unidos e também na Europa, com a Comissão Europeia a anunciar planos para criar regras de direito à reparação de equipamentos como smartphones, tablets ou portáteis, com o objetivo de reduzir o lixo eletrónico. A consultora aponta que, desta forma, os consumidores poderão optar por reparar os seus equipamentos antigos, em vez de "dar o salto" para equipamentos mais recentes.
"O efeito destas leis não vai ser sentido inicialmente, uma vez que os consumidores vão adotar os smartphones 5G para alavancar velocidades elevadas e reduzir a latência. Os vendedores de hardware devem utilizar esta oportunidade para criar novas capacidades para os dispositivos, que incentivem os consumidores a continuar a atualizar regularmente [os equipamentos] e para evitar rotatividade para os concorrentes", explica Adam Wears, responsável por este estudo.
A consultora antecipa que, daqui a quatro anos, os equipamentos com sistema operativo Android, pertencente à Google, vão ser dominantes nas regiões emergentes, com especial destaque para a região da América Latina. Pelas contas da consultora, em 2025 os preços de equipamentos 5G Android também serão significativamente mais baixos, especialmente em comparação com os equipamentos da Apple. A consultora indica que os telefones Android vão ter preços "65% mais baixos do que os smartphones com iOS", o sistema operativo desenvolvido pela Apple.
Remessas podem sofrer com ciclo de vida mais longo dos telefones
O mesmo relatório deixa também avisos sobre um fenómeno que poderá ter consequências nas remessas de equipamentos 5G. Numa altura em que o lixo eletrónico levanta preocupações - o chamado e-waste, em que apenas 15 a 20% dos equipamentos eletrónicos são reciclados - a possível legislação sobre o direito à reparação poderá afastar os consumidores de equipamentos novos.
Este movimento está a ganhar força nos Estados Unidos e também na Europa, com a Comissão Europeia a anunciar planos para criar regras de direito à reparação de equipamentos como smartphones, tablets ou portáteis, com o objetivo de reduzir o lixo eletrónico. A consultora aponta que, desta forma, os consumidores poderão optar por reparar os seus equipamentos antigos, em vez de "dar o salto" para equipamentos mais recentes.
"O efeito destas leis não vai ser sentido inicialmente, uma vez que os consumidores vão adotar os smartphones 5G para alavancar velocidades elevadas e reduzir a latência. Os vendedores de hardware devem utilizar esta oportunidade para criar novas capacidades para os dispositivos, que incentivem os consumidores a continuar a atualizar regularmente [os equipamentos] e para evitar rotatividade para os concorrentes", explica Adam Wears, responsável por este estudo.