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"Datacenter" da REN em Famalicão custou 10 milhões e será partilhado com a EDP e a Nos  

A REN - Redes Energéticas Nacionais inaugurou hoje o 'datacenter' (centro de armazenamento de dados) de Riba de Ave, em Famalicão, que custou 10 milhões de euros, e será partilhado com os grupos EDP e NOS.

11º - Rodrigo Costa  REN: 559,1 mil euros
16 de Fevereiro de 2018 às 16:01
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O presidente executivo da REN, Rodrigo Costa, sublinhou que se trata de um "projecto inovador", pago "em grande parte" pelos utilizadores do espaço, pelo que afectará "em muito pouco" o custo da energia.

 

"O que os consumidores vão pagar não é relevante", referiu o gestor.

 

Segundo comunicado da REN, o novo 'datacenter' permite reforçar "significativamente" a segurança da Rede de Telecomunicações de Segurança (RTS) e dos demais sistemas de informação críticos da Rede Nacional de Transporte operada pela Rede Elétrica.

 

O centro hoje inaugurado ocupa uma área de cerca de 5.000 metros quadrados e inclui 1.200 metros de salas técnicas destinadas a alojar os equipamentos "onde residirão os mais diversos e críticos sistemas de informação e telecomunicações do país".

 

"Cada uma das três empresas que irá utilizar o 'datacenter', que será neutral do ponto de vista de operadores de comunicações, terá espaços técnicos separados e isolados", acrescenta o comunicado.

 

O ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, destacou a partilha do 'datacenter' da REN com mais duas empresas, sublinhando que "são medidas como esta que têm permitido reduzir os custos da electricidade para consumidores".

 

"Pela primeira vez nos últimos 18 anos, em 2018 conseguimos que o preço da electricidade baixasse em vez de subir, como aconteceu nos 17 anos anteriores", afirmou, referindo que, "além dos preços, também as tarifas de acesso baixaram".

 

"Isto ao mesmo tempo em que se reduzia o défice tarifário, que quando entrámos para o Governo era de 5 mil milhões de euros e agora está nos 3,6 mil milhões", disse ainda.

 

Aludiu também à factura da interruptibilidade, que "já chegou a pesar quase 120 milhões de euros, que no ano passado pesou 112 milhões e que em 2018 vai baixar para 88 milhões".

 

"É neste sentido que vamos continuar a trabalhar. Baixar as rendas, os custos para os consumidores e empresas, baixar o défice tarifário e continuar a apostar na forte qualidade do sistema e nas energias renováveis", disse ainda Caldeira Cabral.

 

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