Notícia
Um "site"
O cepticismo está instalado. Os públicos informados precisam de ver e ouvir uma notícia, pelo menos entre três a cinco vezes, para acreditarem nela. Além disso consideram que a Internet e os motores de busca, como o Google e o Yahoo!
06 de Março de 2009 às 11:00
Um "site"
Acreditar pela repetição
O cepticismo está instalado. Os públicos informados precisam de ver e ouvir uma notícia, pelo menos entre três a cinco vezes, para acreditarem nela. Além disso consideram que a Internet e os motores de busca, como o Google e o Yahoo! são as fontes de informação mais fiáveis. Sinais de um mundo novo que foram transmitidos por uma amostra de 4.475 pessoas de 20 países representativos dos cinco continentes e que constam das conclusões apresentadas no Edelman Trustbarometer. O inquérito avalia os níveis de confiança de pessoas influentes e revela que o pessimismo está instalado. Por exemplo, nos EUA só 39% dos inquiridos acredita nas empresas, e na Europa essa percentagem sobe ligeiramente para 42%.
Os governos também saem mal deste retrato e apenas 32% e 40% dos participantes das regiões referidas acreditam nestas instituições. Em matéria de confiança, apenas as Organizações Não Governamentais (ONG) passam bem no teste. O barómetro da Edelman, que a partir de 2009 passará a incluir Portugal - uma iniciativa conjunta da GCI e da Associação das Portuguesas de Estudo de Mercado - conclui ainda que é na Suécia, Alemanha e Canadá que são encontram as empresas mais fiáveis. Mas há muitas mais conclusões a analisar.
Um Livro
Os erros ficam para a história
Sem fazer qualquer estudo, o presidente da Kodak desembaraçou-se do inventor da Polaroid, argumentado que as pessoas não tinham pressa nenhuma em ter as suas fotografias. Foi o que se sabe. Já o líder da Peugeot recusou o modelo Espace que a Matra lhe ofereceu, para contentamento da Renault. E a IBM, que na década de 60 controlava 80% do mercado da microinformática, entra em derrapagem depois de se ter desleixado no contrato que estabeleceu com a Microsoft para o desenvolvimento conjunto do "software" Windows. A tal ponto que os empregados da IBM a passaram a designar como "Intimidated By Microsoft". Estas são três histórias de grandes erros de gestão, compiladas por Christine Kerdellant no livro "O Preço da Incompetência". "Os maiores erros de gestão são pecados por omissão. São oportunidades que não se souberam agarrar", sublinha Kerdellant.
O livro não é novo, mas as os casos que identifica ganham actualidade à luz da crise mundial. Também mostra que os erros não são exclusivos das pequenas e médias empresas e que estas, afinal, podem ganhar com a insolência das grandes. "O Preço da Incompetência" é um título e provocatório. Mas como depressa se constata, as meias medidas são sempre o pior dos cenários.
Uma revista
Os alertas de Richard Branson
É uma revista alemã com uma edição em inglês. Por isso, o tema de capa da "Business Spotlight", da edição de Março/Abril, remete para um teste destinado a avaliar os conhecimentos básicos dá língua inglesa enquanto ferramenta de negócios.
Neste número é também possível ler um dossiê sobre as diferenças interculturais de comunicação entre homens e mulheres, Fica-se assim a saber que estas falam mais e são melhores comunicadoras do que os homens. Mas também se desfazem alguns mitos. Por exemplo, não é a verdade que as mulheres comuniquem de forma indirecta, enquanto os homens o fazem de forma directa.
Neste número da "Business Spotlight" fica-se ainda a saber que Richard Branson planeia trabalhar até aos limites da sua possibilidade.
O patrão da Virgin diz ainda que os falhanços ocorrem geralmente quando os líderes evitam contactar a realidade e avisa que o êxito tem os seus custos. "Quando se alcança sucesso as hipóteses de não magoar alguém são praticamente zero", escreve Branson. Há ainda um trabalho sobre que evoca a importância do design industrial, recorrendo a produtos que fizeram história. Da garrafa de Coca-Cola ao Citröen 2CV, passando pelo "clip", uma invenção simplesmente genial.
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www.edelman.com. Além deste barómetro,pode consultar informação diversa e saber mais sobre o mercado de carbono. |
O cepticismo está instalado. Os públicos informados precisam de ver e ouvir uma notícia, pelo menos entre três a cinco vezes, para acreditarem nela. Além disso consideram que a Internet e os motores de busca, como o Google e o Yahoo! são as fontes de informação mais fiáveis. Sinais de um mundo novo que foram transmitidos por uma amostra de 4.475 pessoas de 20 países representativos dos cinco continentes e que constam das conclusões apresentadas no Edelman Trustbarometer. O inquérito avalia os níveis de confiança de pessoas influentes e revela que o pessimismo está instalado. Por exemplo, nos EUA só 39% dos inquiridos acredita nas empresas, e na Europa essa percentagem sobe ligeiramente para 42%.
Os governos também saem mal deste retrato e apenas 32% e 40% dos participantes das regiões referidas acreditam nestas instituições. Em matéria de confiança, apenas as Organizações Não Governamentais (ONG) passam bem no teste. O barómetro da Edelman, que a partir de 2009 passará a incluir Portugal - uma iniciativa conjunta da GCI e da Associação das Portuguesas de Estudo de Mercado - conclui ainda que é na Suécia, Alemanha e Canadá que são encontram as empresas mais fiáveis. Mas há muitas mais conclusões a analisar.
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"O Preço da Incompetência",Christine Kerdellant,Edições Prefácio 408 páginas Preço: 22,50 euros |
Os erros ficam para a história
Sem fazer qualquer estudo, o presidente da Kodak desembaraçou-se do inventor da Polaroid, argumentado que as pessoas não tinham pressa nenhuma em ter as suas fotografias. Foi o que se sabe. Já o líder da Peugeot recusou o modelo Espace que a Matra lhe ofereceu, para contentamento da Renault. E a IBM, que na década de 60 controlava 80% do mercado da microinformática, entra em derrapagem depois de se ter desleixado no contrato que estabeleceu com a Microsoft para o desenvolvimento conjunto do "software" Windows. A tal ponto que os empregados da IBM a passaram a designar como "Intimidated By Microsoft". Estas são três histórias de grandes erros de gestão, compiladas por Christine Kerdellant no livro "O Preço da Incompetência". "Os maiores erros de gestão são pecados por omissão. São oportunidades que não se souberam agarrar", sublinha Kerdellant.
O livro não é novo, mas as os casos que identifica ganham actualidade à luz da crise mundial. Também mostra que os erros não são exclusivos das pequenas e médias empresas e que estas, afinal, podem ganhar com a insolência das grandes. "O Preço da Incompetência" é um título e provocatório. Mas como depressa se constata, as meias medidas são sempre o pior dos cenários.
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Na edição bimensal da "Business Spotlight" é possível testar os conhecimentos de inglês e ler os conselhos de Richard Branson. Preço: 9,90 euros. |
Os alertas de Richard Branson
É uma revista alemã com uma edição em inglês. Por isso, o tema de capa da "Business Spotlight", da edição de Março/Abril, remete para um teste destinado a avaliar os conhecimentos básicos dá língua inglesa enquanto ferramenta de negócios.
Neste número é também possível ler um dossiê sobre as diferenças interculturais de comunicação entre homens e mulheres, Fica-se assim a saber que estas falam mais e são melhores comunicadoras do que os homens. Mas também se desfazem alguns mitos. Por exemplo, não é a verdade que as mulheres comuniquem de forma indirecta, enquanto os homens o fazem de forma directa.
Neste número da "Business Spotlight" fica-se ainda a saber que Richard Branson planeia trabalhar até aos limites da sua possibilidade.
O patrão da Virgin diz ainda que os falhanços ocorrem geralmente quando os líderes evitam contactar a realidade e avisa que o êxito tem os seus custos. "Quando se alcança sucesso as hipóteses de não magoar alguém são praticamente zero", escreve Branson. Há ainda um trabalho sobre que evoca a importância do design industrial, recorrendo a produtos que fizeram história. Da garrafa de Coca-Cola ao Citröen 2CV, passando pelo "clip", uma invenção simplesmente genial.