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Colaboradores são prioridade

A crise pode ter obrigado a reduzir custos, mas ajudou a que todos se tornassem mais solidários e atentos à equipa.

Colaboradores são prioridade
31 de Outubro de 2012 às 16:00
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Cláudio Ramos, gestor de recursos humanos do grupo Portugália, diz que a crise mudou a gestão.


Empresa Grupo Portugália Restauração
Número de colaboradores 791
Área de actvidade Restauração
Início de actividade 1925


Há 87 anos que o Grupo Portugália abre o apetite a quem entra numa das suas portas. Detentores das marcas Portugália, Cervejaria Trindade, Cervejaria Ribadouro e LaBrasserie de L'Entrecôte, a empresa tem procurado consolidar as suas práticas na área da responsabilidade social junto de colaboradores, fornecedores, clientes, parceiros, com o objectivo de criar valor e renovar a sua forma de trabalhar, diz Cláudio Ramos, responsável de recursos humanos. "Recolhemos a opinião dos nossos colaboradores através de um questionário e detectámos que existiam muitas pessoas a precisar do nosso apoio", conta. Ao deparar com esta realidade, a empresa avançou com iniciativas de solidariedade, como a realização de ceias de Natal nas unidades de restauração e a oferta de um cabaz de Natal aos colaboradores.

"Com o enfoque nas 'nossas pessoas', criámos uma bolsa social que pretende apoiar, de forma estruturada, isenta e regulamentada, as necessidades de colaboradores em situações mais vulneráveis. Qualquer colaborador que se encontre numa situação frágil e precária pode recorrer a esta bolsa, sendo que todas as situações são avaliadas por um comité multidisciplinar", acrescenta Cláudio Ramos. Além disso, o grupo procura sensibilizar para a importância da gestão do orçamento familiar, através de acções de gestão orçamental, como dar dicas de poupança. A iniciativa tem sido realizada em parceria com o ISEG - Instituto Superior de Economia e Gestão.

O responsável de recursos humanos conta que o Grupo Portugália se tem preocupado em promover estilos de vida saudáveis junto dos colaboradores. "Procuramos provocar algumas mudanças comportamentais e sensibilizar para a importância de uma alimentação equilibrada." Com esta acção, a empresa efectuou rastreios de colesterol, índice de massa corporal e pressão arterial a todos os colaboradores. Mais: criou um livro com receitas de colaboradores, analisadas por nutricionistas, e que hoje são a base da sua alimentação. Cláudio Ramos adianta que, se por um lado, a crise obrigou à redução de custos nesta área, por outro, ajudou a que se tornassem mais solidários e atentos à sua equipa. "A nossa preocupação é fazer uma gestão adequada do negócio de forma a conseguir assegurar postos de trabalho.


"Criámos uma bolsa social que pretende apoiar, de forma estruturada, isenta e regulamentada, as necessidades de colaboradores em situações mais vulneráveis".


Continuamos atentos às necessidades dos colaboradores procurando dar resposta sempre que possível." Mas não se ficaram por aqui. Cláudio Ramos conta como estabeleceram um programa de voluntariado empresarial que envolve os colaboradores num compromisso com a comunidade. Mensalmente participa na ronda da caridade da Legião da Boa Vontade. Recolhe bens e roupas e, duas vezes por ano, oferece e serve refeições aos voluntários do Banco Alimentar Contra a Fome. Estabeleceu ainda várias parcerias com Instituições de Solidariedade Social promovendo peditórios junto dos clientes. A Dar a Sorrir recebe apoio, com todos os colaboradores a recolherem tampas de plástico para entregar à instituição. E, em 2012, participou na acção Sardinha Solidária da NÓUNI.


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