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A semana
O ano de 2012 bateu todos os recordes de fechos, liquidações de empresas e do património de particulares.
Insolvências já não são um "estigma"
O aumento de insolvências fez perder "o estigma social" sobre estes processos e compreender que podem ser uma "solução viável" para o endividamento excessivo, defende Nuno da Silva Vieira, advogado e autor de um livro que pretende ensinar a gerir melhor os rendimentos.
Com os tribunais a declararem mais de 50 insolvências por dia, 2012 bateu todos os recordes de fechos, liquidação de empresas e do património de particulares, segundo o autor do livro "O credor toca sempre duas vezes". Nesse ano foram registadas em Portugal 6.688 insolvências, mais 41% face a 2011, números que o especialista em insolvências considera "preocupantes".
"Não são só as empresas e fechar as portas com falta de liquidez e de cumprimento das obrigações, há cada vez mais portugueses envolvidos em processos de insolvência pessoal" por endividamento excessivo, por incúria, por gestão danosa, por abusos dos cartões de crédito, entre outras razões.
O especialista adianta que esta situação fez a sociedade perder o "estigma social das insolvências": Os particulares acabaram por perceber que estes processos não existem apenas para as empresas, também se aplicam a eles próprios e podem representar "uma solução viável para o excesso do endividamento".
Para ajudar os particulares e as empresas a evitarem o excesso de endividamento e saberem como agir no caso de os credores lhes baterem à porta, Nuno da Silva Vieira decidiu escrever um guia com vários conselhos e estratégias.
O livro está dividido em três partes: a primeira explica de "forma simples" a lei portuguesa, a segunda relata 16 casos reais, uns de sucesso, outros não, e a terceira parte é "dedicada a evitar estas situações de endividamento". "São 35 conselhos para que as pessoas evitem o excesso de endividamento e saibam como desviar dele", resume Nuno da Silva Vieira. Lusa
AIP promove feiras em Moçambique
Mais de 150 empresas nacionais confirmaram já a sua presença na Grande Quinzena Empresarial em Moçambique Portugal, que vai decorrer naquele país africano, entre os dias 25 de Fevereiro e 7 de Março, sob a organização da AIP - Feiras, Congressos e Eventos e que irá englobar a realização simultânea da primeira edição da Intercasa Concept Moçambique a segunda edição da Tektónica Moçambique e o Fórum Agro Alimentar Moçambique.
Esta iniciativa conta com a realização simultânea da primeira edição da Intercasa Concept Moçambique e da segunda edição da Tektónica Moçambique, de 28 de Fevereiro a 3 de Março, no Centro Internacional de Conferências Joaquim Chissano, em Maputo e insere-se na missão de apoio à internacionalização da economia portuguesa que a AIP - Feiras Congressos e Eventos proporciona às empresas.
Agroalimentar
Portugueses à mesa da Rússia
A PortugalFoods, marca 'umbrella' do sector agroalimentar português, vai estar, entre os dias 11 e 15 de fevereiro na Prodexpo 2013, em Moscovo. O certame agroalimentar internacional é o mais importante de toda a Federação Russa e Leste Europeu.
Derovo, Nutrigreen, Maçarico, MinhoFumeiro e Sonae MC, em processo de internacionalização com a sua marca Continente, são as empresas que, sob o chapéu da PortugalFoods, irão marcar presença na Prodexpo 2013. Num espaço próprio, irão estar a Primor e a Vieira de Castro, ambas associadas da PortugalFoods.
Empresários algarvios com apoios
As empresas dos sectores agroalimentar, vinícolas e da construção civil algarvias vão usufruir de apoios comunitários para apostarem na sua capacidade exportadora, disse à Lusa o presidente da Associação de Comércio e Serviços do Algarve (ACRAL). O projecto, designado por "Algarve Exportador", foi impulsionado por aquela associação e tem como objectivo promover e reforçar a competitividade das empresas participantes assegurando uma maior orientação dos produtos internos para a procura externa.
Uma das vantagens deste projecto é dar acesso a apoios à internacionalização às empresas da região que até agora não eram apoiadas por estarem sediadas numa região em 'phasing-out', ou seja, que estão a deixar de ser apoiadas por fundos comunitários dirigidos ao desenvolvimento regional.