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Portugal "em linha" com o mundo na digitalização

As operadoras portuguesas estão a dar a guinada digital, seguindo o caminho internacional, segundo um estudo da APDC. A personalização dos conteúdos é o percurso a seguir, o que vai obrigar ao envolvimento de novos “players”, nomeadamente tecnológicos.

Rogério Carapuça, presidente da APDC, entidade que organiza o Congresso das Comunicações.
Pedro Elias
26 de Setembro de 2016 às 20:42
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Ver um programa de televisão e usar uma aplicação em tempo real que o afecta. Poder usar diferentes serviços de "streaming". Aceder aos conteúdos em inúmeras plataformas. Estas são possibilidades que os portugueses já têm pela frente e que mostram, segundo um estudo da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC), que Portugal está a seguir o que acontece no resto do mundo no que diz respeito à digitalização dos media.

"Têm-se destacado, neste âmbito, diversos grupos nacionais que desenvolveram o seu negócio para uma vertente digital, promovendo serviços e produtos/conteúdos inovadores, em linha com as tendências internacionais. Tal tem-se observado através da presença em multiplataforma e personalização junto ao consumidor final, através da utilização de novas tecnologias", indica o estudo "A Economia Digital em Portugal – o Estado da Nação de 2016" que, na área de media, contou com a autoria de representantes da Altran, Deloitte, Media Capital e Ericsson.

Apesar de algumas lacunas no mercado nacional, como a "não" existência de "empresas portuguesas comparáveis à Netflix ou à Hulu", o estudo assinala que as operadoras têm tentado abandonar os formatos tradicionais para apostar em serviços "streaming"– em que uma empresa disponibiliza produtos de terceiros.

Tudo isto deverá acontecer com uma perspectiva: a de entregar produtos a um consumidor final único, que tem exigências específicas. 

Segundo o estudo, que será apresentado esta quarta-feira no congresso da APDC, as empresas do sector deverão garantir "a produção e/ou a distribuição de conteúdos personalizados e acessíveis numa experiência ininterrupta em multiplataforma". #
No trajecto, a personalização dos conteúdos deverá, de acordo com os autores, levar ao surgimento de novos "players" no mercado, nomeadamente juntando as operadoras com "novos parceiros em novas áreas de tecnologia".

A recolha de dados e a análise da web são exemplos das áreas digitais que permitem a referida entrega ao consumidor "único". Com essa tendência e com a experiência multiplataforma, o estudo da APDC acredita que o consumo de conteúdos em vídeo irá aumentar em frequência e em tempo despendido.

Grupo de Singapura compra 49% da Rolling Stone  A Wenner Media vai vender à BandLab Technologies 49% da revista de música Rolling Stone fundada em 1967. A BandLab Technologies é uma empresa dedicada à área digital da música, sediada em Singapura. O líder da área digital da Wenner Media, Gus Wenner, já afirmou que encara este negócio como uma "enorme oportunidade" para a revista de música entrar em "novas áreas de negócio". Aliás, no seguimento deste negócio está prevista a abertura de uma subsidiária da Rolling Stone em Singapura, reforçando a presença da publicação na Ásia.
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