Notícia
Concessão da RTP valerá entre 60 e 100 milhões de euros
Governo vai aceitar ofertas de candidatos que garantam um encaixe imediato superior a 60 milhões de euros, escreve o DE. Valor abaterá ao défice orçamental. Guilherme Costa reúne hoje equipa de gestão da RTP em rota de colisão com o Executivo.
27 de Agosto de 2012 às 10:09
O Governo tenciona arrecadar pelo menos 60 milhões de euros com a venda da concessão da RTP, e aceitará propostas de candidatos que garantam um encaixe imediato compreendido entre este valor e 100 milhões de euros, noticia hoje o Diário Económico sem citar fontes.
O encaixe da venda da concessão reduzirá ao défice orçamental, numa altura em que a meta de 4,5% do PIB está já fora do alcance na ausência de medidas extraordinárias. Já a receita de uma privatização abateria à dívida pública.
Contactado pelo jornal, o economista João Duque, coordenador do relatório pedido pelo Executivo para definir o serviço público, frisa que o preço da concessão dependerá do número de imposições que o Estado colocar no contrato. “Se impuser ao novo concessionário as mesmas exigências que tem a RTP actualmente, o preço será mais baixo. Se exigir que os conteúdos de serviço público sejam transmitidos em horário nobre , o negócios também tem menos valor”, exemplifica.
António Borges, economista e consultor do Governo para as privatizações, considerou na quinta-feira, em entrevista à TVI, que a possibilidade de concessionar a RTP1 a investidores privados é um cenário "muito atraente", mas assegurou que nada está ainda decidido sobre o futuro da empresa.
A RTP2 irá "muito provavelmente" fechar, independentemente do cenário a adoptar para o futuro da empresa, em razão do seu avultado custo, para reduzidas audiências, prosseguiu o consultor do executivo, na entrevista à TVI.
No rescaldo das declarações de Borges, o executivo apenas admitiu que a concessão da RTP1 a privados e o eventual encerramento da RTP2 permitem ao Governo "reduzir os encargos públicos" com a estação de televisão, garantindo a "propriedade pública".
O presidente do canal público, Guilherme Costa, reúne hoje equipa de gestão da RTP em rota de colisão com o Executivo. Escreve o Diário de Notícias que Costa cancelou uma viagem que faria amanhã a Timor na comitiva do ministro Miguel Relvas. Em sua substituição irá Luís Marinho, director-geral da estação pública.
O encaixe da venda da concessão reduzirá ao défice orçamental, numa altura em que a meta de 4,5% do PIB está já fora do alcance na ausência de medidas extraordinárias. Já a receita de uma privatização abateria à dívida pública.
António Borges, economista e consultor do Governo para as privatizações, considerou na quinta-feira, em entrevista à TVI, que a possibilidade de concessionar a RTP1 a investidores privados é um cenário "muito atraente", mas assegurou que nada está ainda decidido sobre o futuro da empresa.
A RTP2 irá "muito provavelmente" fechar, independentemente do cenário a adoptar para o futuro da empresa, em razão do seu avultado custo, para reduzidas audiências, prosseguiu o consultor do executivo, na entrevista à TVI.
No rescaldo das declarações de Borges, o executivo apenas admitiu que a concessão da RTP1 a privados e o eventual encerramento da RTP2 permitem ao Governo "reduzir os encargos públicos" com a estação de televisão, garantindo a "propriedade pública".
O presidente do canal público, Guilherme Costa, reúne hoje equipa de gestão da RTP em rota de colisão com o Executivo. Escreve o Diário de Notícias que Costa cancelou uma viagem que faria amanhã a Timor na comitiva do ministro Miguel Relvas. Em sua substituição irá Luís Marinho, director-geral da estação pública.