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Semapa atribui queda de 19% dos lucros aos impostos

O volume de negócios da "holding" de Pedro Queiroz Pereira avançou 5% mas os impostos sobre os lucros fizeram recuar o resultado líquido. O volume de negócios na cimenteira avançou graças às autárquicas.

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A Semapa registou uma quebra de cerca de 19% dos lucros, apesar de o volume de negócios ter avançado. A empresa detida pelo empresário Pedro Queiroz Pereira, principal accionista da Navigator, atribui a descida aos impostos que teve de pagar.

 

"O resultado antes de impostos decresceu 1,4% e o resultado líquido atingiu os 14,3 milhões de euros, decrescendo 18,7% face a igual período do ano anterior devido a evolução desfavorável dos impostos sobre lucros", indica o comunicado à CMVM. Nos primeiros três meses de 2016, o lucro da "holding" tinha-se fixado em 17,6 milhões de euros.

 

Na rubrica de impostos sobre lucros, a Semapa teve de pagar 12,9 milhões entre Janeiro e Março, quando, no mesmo período de 2016, o valor fora de 8,2 milhões."O aumento dos impostos sobre lucros em cerca de 4,8 milhões de euros [é]decorrente nomeadamente do facto de, no 1º trimestre de 2016, terem sido revertidas provisões para impostos (ganho), no montante de 5,4 milhões de euros. Adicionalmente, na Navigator ocorreu uma redução dos benefícios fiscais disponíveis para dedução à colecta de IRC", adianta o comunicado. 

 

No campo do volume de negócios, a Semapa registou 521,5 milhões de euros, um avanço homólogo de 5%, sendo que 77% do total serviu para exportação.

O EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações), que contrapõe o volume de negócios e o conjunto dos custos, subiu 0,6% para 111,2 milhões de euros, ainda que a Semapa não divulgue o indicador dos custos. 

 

Eleições em Portugal ajudam Secil

 

Dentro da Semapa, a Navigator tinha registado uma quebra de 22% dos lucros para 32,8 milhões, conforme já tinha sido divulgado. 

 

Já a área de cimentos, onde a Secil é o grande activo, a Semapa registou prejuízos de 5,5 milhões, melhor do que os 6,7 milhões de perdas registados no primeiro trimestre do ano passado. No ambiente, o lucro foi de 1,1 milhões. 

 

Ainda assim, o volume de negócios da cimenteira melhorou 14% em termos homólogos, sendo que, no caso português, houve um avanço de 27%.

 

A empresa registou um crescimento por se sentirem os "efeitos positivos de um maior dinamismo da construção, devido a alguma retoma do investimento privado e do investimento público associado às eleições autárquicas de 2017". As eleições estão oficialmente marcadas para 1 de Outubro.

 

(Notícia actualizada às 19:57 com mais informações)

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