Notícia
Recuperação do mercado leva Cimpor a reactivar forno de Loulé
A empresa garante que todos os trabalhadores afectados pela paragem de seis meses vão regressar ao trabalho e alguns retomaram mais cedo para "assegurar os trabalhos preparatórios da reactivação."
01 de Fevereiro de 2017 às 13:10
O forno do Centro de Produção da unidade da Cimpor em Loulé, suspenso em Setembro de 2016, é hoje reactivado para dar resposta à procura interna e à exportação, disse à Lusa a direcção da empresa.
"A recuperação do mercado interno registada no quarto trimestre de 2016, consolidada a esta altura, a par do potencial de retoma da nossa actividade exportadora, justifica a reorganização da localização da produção em Portugal e, como tal, a decisão de reactivação do forno do Centro de Produção de Loulé", explicou a direcção da Cimpor.
Segundo a empresa, em 2016 o consumo de cimento "regressou aos valores registados no início da década de 1970 do século passado" e motivou a suspensão do trabalho do forno por seis meses apesar de se terem mantido as actividades de moagem, embalagem e expedição.
Apesar de a Cimpor na altura não ter divulgado o número de trabalhadores afectados, fonte sindical disse estarem abrangidos 57 funcionários.
À Lusa, a Cimpor assegurou que todos os trabalhadores afectados vão regressar ao trabalho e alguns retomaram mais cedo para "assegurar os trabalhos preparatórios da reactivação do forno".
O centro de produção de Loulé funciona há 43 anos e está localizado no Cerro da Cabeça Alta, a cerca de sete quilómetros da cidade de Loulé, distrito de Faro.
O presidente da Câmara Municipal de Loulé, Vitor Aleixo, disse à Lusa que registou com "muita satisfação a retoma da actividade fabril da unidade da Cimpor em Loulé".
O autarca sublinhou que aquela é a única empresa "verdadeiramente industrial" presente no concelho de Loulé e que o regresso ao activo permite aos trabalhadores encarar o futuro com mais esperança e confiança.
Segundo a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT), a Cimpor é o único cliente do Porto de Faro que durante o período de suspensão de actividade do Centro de Produção de Loulé ficou sem movimentos.
A Cimpor explicou que o Porto de Faro vai voltar a ser ponto de expedição da produção algarvia "inclusivamente já para os Açores" e que estão em curso diligências para alargar os abastecimentos a outros mercados a partir de Faro.
Durante o anúncio de suspensão temporária da produção do Centro de Produção de Loulé, uma das três fábricas de cimento da Cimpor em Portugal, a direção da empresa afirmou tratar-se de uma resposta à contração do mercado da construção e à suspensão da importação de clínquer e cimento por parte da Argélia.
A decisão de retomar a produção no Algarve é encarada como uma medida a "médio e longo prazo, apostados que estamos na recuperação da economia nacional e no desenvolvimento da nossa atividade de exportação".
"A recuperação do mercado interno registada no quarto trimestre de 2016, consolidada a esta altura, a par do potencial de retoma da nossa actividade exportadora, justifica a reorganização da localização da produção em Portugal e, como tal, a decisão de reactivação do forno do Centro de Produção de Loulé", explicou a direcção da Cimpor.
Apesar de a Cimpor na altura não ter divulgado o número de trabalhadores afectados, fonte sindical disse estarem abrangidos 57 funcionários.
À Lusa, a Cimpor assegurou que todos os trabalhadores afectados vão regressar ao trabalho e alguns retomaram mais cedo para "assegurar os trabalhos preparatórios da reactivação do forno".
O centro de produção de Loulé funciona há 43 anos e está localizado no Cerro da Cabeça Alta, a cerca de sete quilómetros da cidade de Loulé, distrito de Faro.
O presidente da Câmara Municipal de Loulé, Vitor Aleixo, disse à Lusa que registou com "muita satisfação a retoma da actividade fabril da unidade da Cimpor em Loulé".
O autarca sublinhou que aquela é a única empresa "verdadeiramente industrial" presente no concelho de Loulé e que o regresso ao activo permite aos trabalhadores encarar o futuro com mais esperança e confiança.
Segundo a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT), a Cimpor é o único cliente do Porto de Faro que durante o período de suspensão de actividade do Centro de Produção de Loulé ficou sem movimentos.
A Cimpor explicou que o Porto de Faro vai voltar a ser ponto de expedição da produção algarvia "inclusivamente já para os Açores" e que estão em curso diligências para alargar os abastecimentos a outros mercados a partir de Faro.
Durante o anúncio de suspensão temporária da produção do Centro de Produção de Loulé, uma das três fábricas de cimento da Cimpor em Portugal, a direção da empresa afirmou tratar-se de uma resposta à contração do mercado da construção e à suspensão da importação de clínquer e cimento por parte da Argélia.
A decisão de retomar a produção no Algarve é encarada como uma medida a "médio e longo prazo, apostados que estamos na recuperação da economia nacional e no desenvolvimento da nossa atividade de exportação".