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Produção industrial volta a acelerar em Fevereiro
Depois de ter desacelerado no início do ano, o crescimento da produção industrial em Fevereiro foi superior ao do mês anterior, de acordo com os dados do INE. O aumento foi de 1,1% face ao período homólogo.
Depois de um início de ano titubeante, a produção industrial das empresas portuguesas voltou a carburar em Fevereiro. De acordo com os dados do INE divulgados esta quarta-feira, este indicador cresceu 1,1% face ao mesmo mês do ano passado. Um resultado superior em um ponto percentual ao verificado em Janeiro, em que a produção industrial avançou 0,1% face ao mesmo mês de 2015.
O resultado de Janeiro foi agora rectificado pelo INE, depois de o instituto ter divulgado, na última estimativa de produção industrial, que em Janeiro havia sido registada uma subida de 0,7% no período homólogo. A rectificação foi feita devido à "substituição das estimativas efectuadas para as não respostas, ainda existentes à data do apuramento", indica o INE. Também o resultado de Dezembro de 2015 foi revisto em baixa, passando de um aumento de 1,2% para 0,8%.
A performance da indústria nacional em Fevereiro, com os dados ajustados de efeitos de calendário e sazonalidade, é assim a melhor desde Novembro do ano passado, altura em que se registou uma subida de 1,4% face ao período homólogo.
Considerando a variação face ao mês de Janeiro, a produção industrial mensal cresceu apenas 0,1%. Em Janeiro, a subida face a Dezembro havia sido maior, 0,6%, porque se registou uma descida da produção mensal no último mês de 2015.
De acordo com o destaque divulgado pelo INE, o principal contributo para este resultado advém dos bens de investimento, que crescem 7,4% em termos homólogos, e do agrupamento da energia, que avança 0,7% no mesmo período. O contributo dos bens de consumo é negativo e regista uma queda de 0,5% face a Fevereiro de 2015.
As indústrias transformadoras e a secção de energias, gás, vapor, água quente e fria e ar frio registaram subidas face ao período homólogo, ao passo que as indústrias extractivas recuaram 8,7% face ao mesmo período do ano passado.