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Lisnave reparou menos 40 navios em 2016

A empresa reparou no ano passado menos 40 navios do que em 2015, considerando 2016 um ano "particularmente difícil para a reparação naval a nível mundial, marcado pela crise do sector de transporte marítimo e pelo aumento da concorrência internacional.

Miguel Baltazar
Negócios 20 de Fevereiro de 2017 às 13:11
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A Lisnave reparou um total de 67 navios, provenientes de 39 diferentes clientes de 17 países em 2016, ano que a empresa considera ter sido "particularmente difícil para a reparação naval a nível mundial, marcado pela crise do sector de transporte marítimo e pelo aumento da concorrência internacional".

Em 2015, a Lisnave tinha reparado um total de 107 navios, de 19 países e de 56 diferentes clientes, o que significa mais 40 navios reparados do que no ano passado.

Em comunicado, a empresa salienta esta segunda-feira que "apesar da crise no sector do transporte marítimo, fruto da acentuada redução do valor dos fretes, consequência do aumento da frota mundial e da contínua instabilidade da economia mundial, verificou-se, em média, um significativo aumento do volume de trabalho por navio".

"O reconhecimento do trabalho de qualidade desenvolvido pela Lisnave, no estaleiro da Mitrena, em Setúbal, está patente no elevado número de reparações com origem em clientes fiéis no ano de 2016, confirmando assim uma tendência constante nos últimos anos de actividade", sublinha a empresa.

Relativamente aos maiores clientes, acrescenta a empresa, ao longo do ano a Teekay através de encomendas originárias nos seus escritórios de Singapura, Brasil e Noruega, docou oito dos seus navios na Mitrena tendo a Tsakos Columbia Shipmanagment da Grécia docado seis navios.

Da actividade em 2016, a Lisboa destaca ainda a singapuriana American Eagle Tankers e a venezuelana PDV Marina com quatro unidades cada.

No ano 2000, o grupo José de Mello vendeu a Lisnave, pelo preço simbólico de um dólar, a dois quadros da empresa. Os estaleiros da Margueira, em Almada, foram desactivados e a nova Lisnave concentrou-se na Mitrena, em Setúbal.

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