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AngloAshanti escolhe gestora luso-sul-africana para liderar terceiro maior produtor mundial de ouro
A gestora luso-sul-africana, Maria Ramos, foi nomeada para presidente da AngloGold Ashanti, o terceiro maior produtor mundial de ouro, anunciou hoje a mineradora multinacional da África do Sul.
08 de Dezembro de 2020 às 15:59
Maria Ramos substitui no cargo Sipho Pityana, que se demitiu da presidência do Conselho de Administração da mineradora, refere a empresa em comunicado divulgado no sítio oficial de internet.
A AngloGold Ashanti sublinha que Maria Ramos, que é diretora não executiva da empresa desde maio de 2019, "traz para a função uma experiência excecional em liderança nos setores público e privado".
O comunicado salienta que a gestora portuguesa era até à data responsável pela comissão de Remuneração e Recursos Humanos, e membro da comissão de Ética e Sustentabilidade na mineradora.
O grupo, criado em maio de 1998 com a consolidação dos interesses de mineração de ouro e urânio da Anglo American Corporation da África do Sul, concluiu recentemente a venda por 200 milhões de dólares (165 milhões de euros) dos últimos ativos de ouro remanescentes na África do Sul, à mineradora Harmony, noticiou a imprensa financeira local.
A Anglo American começou a reduzir a sua participação na AngloGold Ashanti em abril de 2006 e, em março de 2009, vendeu a sua participação remanescente na África do Sul, a economia mais desenvolvida de África, segundo a empresa.
A AngloGold Ashanti é o terceiro maior produtor mundial de ouro e empregava 34.263 pessoas em 2019, segundo o sítio na Internet da empresa consultado pela Lusa.
Além da produção de ouro, as operações da AngloAshanti abrangem 10 países em quatro continentes, que incluem também a produção de prata na Argentina e ácido sulfúrico no Brasil, salienta.
Em África, a mineradora opera na Tanzânia, Gana, Guiné, Mali, e República Democrática do Congo.
Maria Ramos administrou durante 10 anos o Grupo Absa, um dos principais bancos da África do Sul, até fevereiro de 2019, tendo nesse sentido liderado o processo de compra da participação do britânico Barclays, o principal acionista no grupo.
Antes disso, administrou durante cinco anos a estatal Transnet, principal provedor de serviços de transporte de carga e logística na África do Sul, após sete anos como diretora-geral do Tesouro Nacional na administração pós-'apartheid' do Congresso Nacional Africano, o partido no poder desde 1994.
A AngloGold Ashanti sublinha que Maria Ramos, que é diretora não executiva da empresa desde maio de 2019, "traz para a função uma experiência excecional em liderança nos setores público e privado".
O grupo, criado em maio de 1998 com a consolidação dos interesses de mineração de ouro e urânio da Anglo American Corporation da África do Sul, concluiu recentemente a venda por 200 milhões de dólares (165 milhões de euros) dos últimos ativos de ouro remanescentes na África do Sul, à mineradora Harmony, noticiou a imprensa financeira local.
A Anglo American começou a reduzir a sua participação na AngloGold Ashanti em abril de 2006 e, em março de 2009, vendeu a sua participação remanescente na África do Sul, a economia mais desenvolvida de África, segundo a empresa.
A AngloGold Ashanti é o terceiro maior produtor mundial de ouro e empregava 34.263 pessoas em 2019, segundo o sítio na Internet da empresa consultado pela Lusa.
Além da produção de ouro, as operações da AngloAshanti abrangem 10 países em quatro continentes, que incluem também a produção de prata na Argentina e ácido sulfúrico no Brasil, salienta.
Em África, a mineradora opera na Tanzânia, Gana, Guiné, Mali, e República Democrática do Congo.
Maria Ramos administrou durante 10 anos o Grupo Absa, um dos principais bancos da África do Sul, até fevereiro de 2019, tendo nesse sentido liderado o processo de compra da participação do britânico Barclays, o principal acionista no grupo.
Antes disso, administrou durante cinco anos a estatal Transnet, principal provedor de serviços de transporte de carga e logística na África do Sul, após sete anos como diretora-geral do Tesouro Nacional na administração pós-'apartheid' do Congresso Nacional Africano, o partido no poder desde 1994.