Notícia
Fundo da Noruega poderá investir 16 mil milhões em imobiliário
O Governo da Noruega deu o seu aval para que o fundo soberano do país invista até 5% do seu património em imobiliário, o que significa que o fundo norueguês tem agora "luz verde" para aplicar mais de 16 mil milhões de euros em activos deste género.
02 de Março de 2010 às 07:00
O Governo da Noruega deu o seu aval para que o fundo soberano do país invista até 5% do seu património em imobiliário, o que significa que o fundo norueguês tem agora "luz verde" para aplicar mais de 16 mil milhões de euros em activos deste género.
"Ao investir em imobiliário redistribuímos os riscos do fundo ainda mais", comentou o ministro das Finanças da Noruega, Sigbjoern Johnsen, citado pela agência Bloomberg, acrescentando que estes investimentos encaixam bem no perfil do fundo.
O fundo soberano da Noruega tem sido alimentado pelas receitas do petróleo. Hoje está avaliado em cerca de 440 mil milhões de dólares (ou 322 mil milhões de euros), um património que é gerido pelo banco central norueguês, sob as orientações do Governo. No ano passado teve autorização para reforçar a aposta no mercado de acções até um limite de 60%.
No mesmo dia em que a Noruega aprovou o investimento de parte da riqueza do petróleo em activos imobiliários, em França o bilionário russo Mikhail Prokhorov ficou a conhecer a sentença de um tribunal que o obrigará a pagar a garantia de 39 milhões de euros por um empreendimento que não chegou a adquirir.
Em Julho de 2008, Mikhail Prokhorov, que é hoje o segundo homem mais rico da Rússia, havia acordado comprar a quinta Villa Leopolda, no Sul de França, por 390 milhões de euros, depositando uma garantia de 10% junto do banqueiro Edmond Safra.
O negócio deveria estar fechado em meados de Dezembro de 2008, o que não aconteceu, tendo a garantia sido executada. Em tribunal, a viúva de Edmond Safra, Lily Safra, acabou por ganhar o caso. Dos 39 milhões uma parcela de 36 milhões vai para instituições de caridade, de acordo com a Bloomberg.
Em Espanha esta semana foi marcada pelos resultados. a imobiliária Martinsa Fadesa anunciou uma redução do seu prejuízo anual de 71%, fechando 2009 com um resultado líquido negativo de 713,9 milhões de euros. Pelo contrário, a também espanhola Metrovacesa aumentou o prejuízo em 20%, para 879,8 milhões de euros.
"Ao investir em imobiliário redistribuímos os riscos do fundo ainda mais", comentou o ministro das Finanças da Noruega, Sigbjoern Johnsen, citado pela agência Bloomberg, acrescentando que estes investimentos encaixam bem no perfil do fundo.
No mesmo dia em que a Noruega aprovou o investimento de parte da riqueza do petróleo em activos imobiliários, em França o bilionário russo Mikhail Prokhorov ficou a conhecer a sentença de um tribunal que o obrigará a pagar a garantia de 39 milhões de euros por um empreendimento que não chegou a adquirir.
Em Julho de 2008, Mikhail Prokhorov, que é hoje o segundo homem mais rico da Rússia, havia acordado comprar a quinta Villa Leopolda, no Sul de França, por 390 milhões de euros, depositando uma garantia de 10% junto do banqueiro Edmond Safra.
O negócio deveria estar fechado em meados de Dezembro de 2008, o que não aconteceu, tendo a garantia sido executada. Em tribunal, a viúva de Edmond Safra, Lily Safra, acabou por ganhar o caso. Dos 39 milhões uma parcela de 36 milhões vai para instituições de caridade, de acordo com a Bloomberg.
Em Espanha esta semana foi marcada pelos resultados. a imobiliária Martinsa Fadesa anunciou uma redução do seu prejuízo anual de 71%, fechando 2009 com um resultado líquido negativo de 713,9 milhões de euros. Pelo contrário, a também espanhola Metrovacesa aumentou o prejuízo em 20%, para 879,8 milhões de euros.