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Aumento dos preços das casas abranda para 9,2%

Os preços das casas continuam a aumentar, mas o ritmo de subida abrandou para 9,2%, revelam os dados do INE.

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25 de Junho de 2019 às 11:04
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O índice de preços das casas aumentou 9,2% no primeiro trimestre quando comparado com o mesmo período do ano passado, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Os dados mostram, assim, que o mercado imobiliário continua a crescer, com os preços a subirem a um ritmo próximo de dois dígitos, ainda que esteja a dar alguns sinais de abrandamento (no último trimestre de 2018 o aumento homólogo tinha sido de 9,3%). O índice de preços tocou mesmo num novo máximo histórico - sendo que os dados do INE recuam até ao primeiro trimestre de 2009.

A contribuir para a travagem na subida esteve o mercado de habitações novas, onde o índice de preços cresceu 6%, quando no trimestre anterior tinha reportado um acréscimo de 8,5%. Já o mercado de habitações existentes continua a acelerar, com o aumento de preços a ser de 10%, quando no último trimestre de 2018 a subida tinha sido de 9,5%.


"As habitações transacionadas nos primeiros três meses de 2019 totalizaram aproximadamente 6,1 mil milhões de euros", revela o INE, um valor que corresponde a um aumento de 12,9%. "Do valor total, 5 mil milhões corresponderam a transações de alojamentos existentes e 1,1 mil milhões a vendas de alojamentos novos", tendo este sido "o terceiro trimestre consecutivo em que o ritmo de crescimento do valor das transações dos alojamentos novos superou o dos alojamentos existentes."

Crescimento de vendas é o mais baixo em quatro anos
Não são apenas os preços de venda de casas que estão a abrandar o seu crescimento. O número de casas vendidas também está a apontar para um abrandamento do mercado. Em números de habitações vendidas, verificou-se o trimestre mais fraco no espaço de um ano. 

E quando se analisam as variações homólogas, "este foi o terceiro trimestre consecutivo em que se observou uma desaceleração no número de vendas de habitações, sendo aquele que registou a mais baixa taxa de variação homóloga dos últimos 4 anos", salienta o INE.

As Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto continuam a representar a maiorias das vendas em Portugal (63,8%), mas o seu peso relativo diminuiu no trimestre em análise.
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