Notícia
Ucrânia: Zelensky e Agência Internacional da Energia Atómica preocupados com centrais nucleares
Os seis reatores da central de Zaporijia, no sudeste da Ucrânia, estão desligados e recebem a eletricidade necessária para evitar o colapso do reator.
27 de Março de 2023 às 23:03
O chefe da agência de energia atómica da ONU alertou hoje, numa reunião com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que a perigosa situação na maior central nuclear da Europa - a de Zaporijia - "não está a melhorar", devido aos combates na área.
Na reunião, o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), Rafael Mariano Grossi, citado pela Associated Press, disse que a situação na central continua tensa por causa da forte presença militar em redor e que um apagão atingiu recentemente a instalação, algo que tem ocorrido desde que passou a ser dominado desde o ano passado pelas forças russas.
O chefe da agência atómica reuniu-se com Volodymyr Zelensky, na cidade de Zaporijia, cerca de 50 quilómetros a nordeste da central nuclear com o mesmo nome, anunciando planos para visitar esta semana a central nuclear, pela segunda vez desde a invasão da Rússia há 13 meses.
A agência, sediada em Viena, tem funcionários permanentemente na central nuclear desde setembro.
Os seis reatores da central de Zaporijia, no sudeste da Ucrânia, estão desligados e recebem a eletricidade necessária para evitar o colapso do reator.
No início deste mês, foi interrompido o fornecimento de energia à central durante meio dia, obrigando os funcionários a ativar geradores de reserva, tendo Rafael Mariano Grossi expressado preocupação com esse desenvolvimento.
A AIEA, em janeiro, anunciou a colocação de equipas de especialistas nas quatro centrais nucleares da Ucrânia, para reduzir o risco de acidentes, incluindo a agora fechada central de Chernobyl, cujo acidente nuclear mortal em 1986 teve repercussões em grande parte da Europa.
Rafael Mariano Grossi enfatizou que a sua sétima viagem à Ucrânia demonstra o compromisso e apoio à Ucrânia, "pelo tempo que for necessário".
Também participaram da reunião outros funcionários da AIEA, o chefe do gabinete presidencial, Andriy Yermak, e o chefe da operadora nuclear Energoatom, Petro Kotin.
Na reunião, o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), Rafael Mariano Grossi, citado pela Associated Press, disse que a situação na central continua tensa por causa da forte presença militar em redor e que um apagão atingiu recentemente a instalação, algo que tem ocorrido desde que passou a ser dominado desde o ano passado pelas forças russas.
A agência, sediada em Viena, tem funcionários permanentemente na central nuclear desde setembro.
Os seis reatores da central de Zaporijia, no sudeste da Ucrânia, estão desligados e recebem a eletricidade necessária para evitar o colapso do reator.
No início deste mês, foi interrompido o fornecimento de energia à central durante meio dia, obrigando os funcionários a ativar geradores de reserva, tendo Rafael Mariano Grossi expressado preocupação com esse desenvolvimento.
A AIEA, em janeiro, anunciou a colocação de equipas de especialistas nas quatro centrais nucleares da Ucrânia, para reduzir o risco de acidentes, incluindo a agora fechada central de Chernobyl, cujo acidente nuclear mortal em 1986 teve repercussões em grande parte da Europa.
Rafael Mariano Grossi enfatizou que a sua sétima viagem à Ucrânia demonstra o compromisso e apoio à Ucrânia, "pelo tempo que for necessário".
Também participaram da reunião outros funcionários da AIEA, o chefe do gabinete presidencial, Andriy Yermak, e o chefe da operadora nuclear Energoatom, Petro Kotin.