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Trabalhadores da EDP rejeitam proposta de valorização de carreiras e ameaçam greve

Segundo o dirigente da Fiequimetal -- Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Elétricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas, a proposta apresentada pela empresa está "muito aquém" do que os trabalhadores pretendem.

Manuel de Almeida / Lusa
07 de Fevereiro de 2024 às 22:36
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Os trabalhadores da EDP rejeitam a proposta de valorização das carreiras da empresa, apresentada numa reunião esta quarta-feira, e ameaçam avançar com uma greve, disse Joaquim Gervásio, da Fiequimetal, à Lusa.

Segundo o dirigente da Fiequimetal -- Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Elétricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas, a proposta apresentada pela empresa está "muito aquém" do que os trabalhadores pretendem.

De acordo com Joaquim Gervásio, os trabalhadores "estão dispostos a negociar, mas a proposta que a empresa apresentou é demasiado baixa para se conseguir a ter alguma esperança de negociação séria agora".

O sindicalista disse que a ideia era que todos os trabalhadores do ACT (acordo coletivo de trabalho) de 2000 progridam um grau na carreira e os do ACT de 2014, mais novos, em dois níveis para "acabar com uma discriminação que a EDP criou em 2014, que é o facto destes trabalhadores que entraram com o ACT 2014 já em vigor não receberem uma coisa que é a anuidade, uma espécie de diuturnidade", mas que no caso da EDP é paga todos os anos.

Segundo Joaquim Gervásio, a proposta da empresa passa por "alguma progressão muito tímida" para os trabalhadores do ACT 2014, com "limitações" que não permitiria que fossem todos abrangidos. Os restantes trabalhadores ficariam também no mesmo patamar, disse.

Além disso, a EDP "não quis falar em anuidades" o que significa que os trabalhadores vão manter a greve ao trabalho suplementar que já realizam desde dezembro.

"A greve ao trabalho extraordinário vai manter-se e possivelmente iremos arranjar outras formas de luta para ver se a administração percebe que tem mesmo de negociar alguma coisa que se veja para os trabalhadores", indicou, esclarecendo que se refere a uma "greve um bocadinho mais pesada".

Joaquim Gervásio disse ainda que a próxima reunião está marcada para 27 de fevereiro. 

A Lusa contactou a EDP e encontra-se à espera de resposta. 

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