Notícia
"Joint-venture" da EDPR com Engie ganha licença de viabilidade na Austrália para eólica offshore
A licença atribuída à Ocean Winds permitirá estudar a viabilidade para um projeto de eólica offshore na Austrália com uma capacidade de até 1,3 GW.
- 2
- ...
O governo australiano atribuiu à Ocean Winds, "joint-venture" da EDP Renováveis com a francesa Engie, uma licença de viabilidade para um projeto de energia eólica offshore de até 1,3 gigawatts (GW), informou esta quinta-feira a empresa liderada por Miguel Stilwell d'Andrade.
A licença foi atribuída no primeiro leilão de energia eólica offshore no país, assinala o comunicado, que indica que "esta licença permitirá à Ocean Winds avaliar a viabilidade do desenvolvimento do projeto através de estudos a realizar numa área de 150 km2 nas águas ao largo de Gippsland, Victoria". O projeto High Sea Wind tem uma capacidade instalada potencial de 1,3 GW, o equivalente a um ano de eletricidade para 1 milhão de lares da região.
"O estado de Victoria possui uma ambição definida para a energia eólica offshore, apoiada por objetivos precisos, o que se traduz numa estrutura regulatória propícia ao desenvolvimento sustentável de projetos de energia eólica offshore", refere ainda a EDP Renováveis.
"Esta concessão posiciona a Ocean Winds como uma das companhias pioneiras no desenvolvimento de energia eólica offshore na Austrália e no estado de Victoria, o estado que se prepara para se tornar o líder nacional em energia eólica offshore, uma vez que o governo local está empenhado em alcançar 65% de energia renovável até 2030, 95% até 2035 e emissões net-zero de gases de efeito estufa até 2045. Os objetivos de Victoria para a capacidade de energia eólica offshore são de 2 GW até 2032, 4 GW até 2035 e 9 GW até 2040".
"Com este anúncio, a EDPR, através da sua associada OW, aumenta a sua visibilidade no crescimento da capacidade bruta offshore já em operação, contratada ou com direitos de conexão à rede concedidos para 18 GW, reforçando e diversificando as opções de crescimento rentável a longo prazo da EDPR, mantendo um perfil de risco equilibrado", conclui o documento.
De acordo com a EDP, este projeto reforça o investimento da empresa na Austrália, um mercado em que a empresa entrou nos últimos meses com a aquisição da ITP Development (ITDP), uma empresa que tem uma carteira de projectos eólicos, solares e de armazenamento. A EDP Renováveis tem atualmente 1,5 GW em várias fases de desenvolvimento em projectos eólicos e solares onshore na Austrália, com um projeto solar de 480 MWp e um de armazenamento de 200 MW em Queensland numa fase avançada de desenvolvimento.
"A EDP quer aproveitar as perspetivas de crescimento substancial da Austrália nas energias renováveis, desenvolvendo projectos de várias tecnologias que possam acelerar a descarbonização do país, fornecendo simultaneamente eletricidade verde resiliente e acessível aos seus habitantes. O potencial da Austrália em termos de energia solar, eólica e de armazenamento é enorme, e estamos orgulhosos por a Ocean Winds ter sido escolhida num leilão competitivo para este projeto eólico offshore", afirma Rui Teixeira, CFO da EDP.
A Ocean Winds, fundada pela EDP Renováveis e pela ENGIE em 2020 para desenvolver projectos offshore, está numa trajetória para atingir a meta estimada para 2025 de ter 5 a 7 GW de projectos em operação ou construção e 5 a 10 GW em desenvolvimento avançado. Atualmente, a capacidade bruta eólica offshore da OW já em funcionamento, em construção ou com direitos de desenvolvimento avançado concedidos já atingiu cerca de 18 GW.
A licença foi atribuída no primeiro leilão de energia eólica offshore no país, assinala o comunicado, que indica que "esta licença permitirá à Ocean Winds avaliar a viabilidade do desenvolvimento do projeto através de estudos a realizar numa área de 150 km2 nas águas ao largo de Gippsland, Victoria". O projeto High Sea Wind tem uma capacidade instalada potencial de 1,3 GW, o equivalente a um ano de eletricidade para 1 milhão de lares da região.
"Esta concessão posiciona a Ocean Winds como uma das companhias pioneiras no desenvolvimento de energia eólica offshore na Austrália e no estado de Victoria, o estado que se prepara para se tornar o líder nacional em energia eólica offshore, uma vez que o governo local está empenhado em alcançar 65% de energia renovável até 2030, 95% até 2035 e emissões net-zero de gases de efeito estufa até 2045. Os objetivos de Victoria para a capacidade de energia eólica offshore são de 2 GW até 2032, 4 GW até 2035 e 9 GW até 2040".
"Com este anúncio, a EDPR, através da sua associada OW, aumenta a sua visibilidade no crescimento da capacidade bruta offshore já em operação, contratada ou com direitos de conexão à rede concedidos para 18 GW, reforçando e diversificando as opções de crescimento rentável a longo prazo da EDPR, mantendo um perfil de risco equilibrado", conclui o documento.
De acordo com a EDP, este projeto reforça o investimento da empresa na Austrália, um mercado em que a empresa entrou nos últimos meses com a aquisição da ITP Development (ITDP), uma empresa que tem uma carteira de projectos eólicos, solares e de armazenamento. A EDP Renováveis tem atualmente 1,5 GW em várias fases de desenvolvimento em projectos eólicos e solares onshore na Austrália, com um projeto solar de 480 MWp e um de armazenamento de 200 MW em Queensland numa fase avançada de desenvolvimento.
"A EDP quer aproveitar as perspetivas de crescimento substancial da Austrália nas energias renováveis, desenvolvendo projectos de várias tecnologias que possam acelerar a descarbonização do país, fornecendo simultaneamente eletricidade verde resiliente e acessível aos seus habitantes. O potencial da Austrália em termos de energia solar, eólica e de armazenamento é enorme, e estamos orgulhosos por a Ocean Winds ter sido escolhida num leilão competitivo para este projeto eólico offshore", afirma Rui Teixeira, CFO da EDP.
A Ocean Winds, fundada pela EDP Renováveis e pela ENGIE em 2020 para desenvolver projectos offshore, está numa trajetória para atingir a meta estimada para 2025 de ter 5 a 7 GW de projectos em operação ou construção e 5 a 10 GW em desenvolvimento avançado. Atualmente, a capacidade bruta eólica offshore da OW já em funcionamento, em construção ou com direitos de desenvolvimento avançado concedidos já atingiu cerca de 18 GW.
