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Galp quer 100% na concessão do bloco Camarão na bacia de Peniche

A Galp requereu o fim da posição dos parceiros na pesquisa de petróleo no bloco Camarão, na bacia de Peniche, solicitando a totalidade da concessão, posicionando-se como operadora do consórcio, disse à Lusa fonte ligada ao processo.

A Galp Energia é uma das empresas que recolhe a confiança dos gestores na bolsa lisboeta. Os fundos mantinham 7,5% do capital alocado na petrolífera, uma aposta que se tem revelado certeira. A empresa sobe mais de 13% na bolsa, em 2018.
Galp
Lusa 22 de Novembro de 2017 às 08:31

Como a Lusa noticiou, a pesquisa de petróleo na bacia de Peniche não tem actualmente contratos activos, o que está relacionado com este pedido da petrolífera nacional de alteração contratual para o único bloco - Camarão - do contrato em que mantém interesse, uma vez que qualquer alteração contratual implica consulta aos municípios e aprovação do Governo. 

A Lusa contactou o Governo e a Galp Energia, tendo ambos recusado comentar este pedido alteração ao contrato de concessão para a pesquisa de petróleo 'offshore' (no mar), em Peniche, feito em Maio.

A Galp detinha 30% do contrato de concessão, celebrado em 18 de maio de 2007, por negociação directa, que integrava ainda a Repsol (34%), Kosmos (31%) e a Partex (5%), que agora saem do consórcio, passando, se houver 'luz verde' do Governo, a petrolífera liderada por Carlos Gomes da Silva a ser o operador.


Este contrato abrangia quatro blocos, designados por Camarão, Ameijoa, Mexilhão e Ostra, mas no primeiro semestre deste ano o consórcio desistiu de avançar em três concessões que detinha na bacia de Peniche, o que levou a empresa liderada por Carlos Gomes da Silva (na foto) a registar uma imparidade de 22 milhões de euros.

Como a Lusa noticiou em Julho, o contrato de três blocos da bacia de Peniche (Ameijoa, Mexilhão e Ostra) cessou, por pedido do consórcio, com base na análise aos dados geológicos recolhidos, que demonstraram que "não têm magnitude nem dimensão que justifiquem o desenvolvimento de um projecto".

Ainda assim, o consórcio manteve um bloco, designado Camarão, que, entretanto, deixou também de ter um contrato activo com a Entidade Nacional para o Mercado de Combustíveis (ENMC).

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