Notícia
Bruxelas quer reformular mercado energético para baixar preço de renováveis
O atual mecanismo em funcionamento na União Europeia faz com que seja o gás - uma das fontes energéticas mais caras - a definir os preços da luz. A Comissão Europeia quer reformular o sistema.
A crise energética está a colocar pressão na Comissão Europeia para reformular o mercado do setor nos 27 Estados-membros, de forma a conseguir baixar a fatura da luz dos consumidores. Uma das prioridades, afirmou a comissária da Energia, Kadri Simson (na foto), é reduzir os preços das renováveis.
Atualmente Bruxelas analisa formas de fazer chegar aos cidadãos os "benefícios de uma parcela maior de energias renováveis", indicou a responsável, citada pelo Financial Times. "Também precisaremos de centrais a gás, mas não queremos criar um sistema em que funcionem 24 horas por dia, sete dias por semana", indicou, acrescentando ainda que a Comissão está a trabalhar "sob circunstâncias extraordinárias e a entregar [as reformas] mais rápido do que o habitual".
De acordo com o jornal britânico, Bruxelas quer fazer refletir aos consumidores os preços reais das renováveis que, uma vez pago o investimento em infraestruturas, geram energia de forma quase gratuita. O modelo atualmente utilizado pelo bloco europeu faz com que seja o gás - uma das fontes energéticas mais caras - a definir o preço de toda a eletricidade.
Se por um lado, o funcionamento atual ajuda a aumentar o investimento em renováveis, por outro, faz com que os clientes finais não consigam beneficiar dos custos baixos da produção de energia através de fontes renováveis.
Uma das propostas em cima da mesa é alargar para lá de 2023 o imposto aos lucros extraordinárias das empresas de renováveis.
Dados da Comissão Europeia indicam que, em 2020 e 2021, 22% da energia consumida na UE foi gerada a partir de fontes renováveis, "apesar de os dois anos terem sido marcados por condições e padrões de consumo diferentes", explica Bruxelas. O objetivo é chegar à meta de 30% até 2030.
A atual crise energética provocada pela invasão militar da Ucrânia pela Rússia instaram os líderes dos países europeus a colocarem pressão na Comissão de forma a redesenhar o funcionamento do atual modelo energético do bloco.
Na antevisão de 2023 ao Político, Kadri Simson afirmou que este "será o ano em que o mundo inteiro vai levar a sério as energias renováveis".
Atualmente Bruxelas analisa formas de fazer chegar aos cidadãos os "benefícios de uma parcela maior de energias renováveis", indicou a responsável, citada pelo Financial Times. "Também precisaremos de centrais a gás, mas não queremos criar um sistema em que funcionem 24 horas por dia, sete dias por semana", indicou, acrescentando ainda que a Comissão está a trabalhar "sob circunstâncias extraordinárias e a entregar [as reformas] mais rápido do que o habitual".
Se por um lado, o funcionamento atual ajuda a aumentar o investimento em renováveis, por outro, faz com que os clientes finais não consigam beneficiar dos custos baixos da produção de energia através de fontes renováveis.
Uma das propostas em cima da mesa é alargar para lá de 2023 o imposto aos lucros extraordinárias das empresas de renováveis.
Dados da Comissão Europeia indicam que, em 2020 e 2021, 22% da energia consumida na UE foi gerada a partir de fontes renováveis, "apesar de os dois anos terem sido marcados por condições e padrões de consumo diferentes", explica Bruxelas. O objetivo é chegar à meta de 30% até 2030.
A atual crise energética provocada pela invasão militar da Ucrânia pela Rússia instaram os líderes dos países europeus a colocarem pressão na Comissão de forma a redesenhar o funcionamento do atual modelo energético do bloco.
Na antevisão de 2023 ao Político, Kadri Simson afirmou que este "será o ano em que o mundo inteiro vai levar a sério as energias renováveis".