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Zon imprime novo estilo contabilístico depois de auditoria "redobrada"
>"Será um quarto trimestre irrepetível" garante Rodrigo Costa, presidente da Zon Multimédia, que ontem apresentou os resultados de 2007, afectados pelos custos da cisão e por ajustamentos contabilísticos. "Houve um trabalho bastante aturado e redobrado de
"Será um quarto trimestre irrepetível" garante Rodrigo Costa, presidente da Zon Multimédia, que ontem apresentou os resultados de 2007, afectados pelos custos da cisão e por ajustamentos contabilísticos. "Houve um trabalho bastante aturado e redobrado de auditoria", reforçou José Pereira da Costa, administrador financeiro da empresa, que deixou de estar integrada no universo Portugal Telecom em Novembro último.
A cisão ("spin off") resultou em alguns custos extraordinários, decorrentes do próprio projecto, mas acabou por resultar no aumento de outros encargos. Todo o processo levou, ainda, a que fossem revistas regras contabilísticas, nomeadamente ajustando os critérios de provisões (recursos afectados pela empresa para eventuais perdas futuras) "que introduzem pressupostos mais conservadores".
Nesta "limpeza" de contas, a Zon aproveitou para reavaliar os activos, detectando sobrevalorização em alguns deles, o que levou ao "write off" (abate) de equipamentos de audiovisuais, cinema, banda larga e televisão, num total de cinco milhões de euros.
Também de cinco milhões foi o impacto da alteração feita ao nível da contabilização das provisões.