Notícia
Vivo com lucros pela primeira vez desde 2000
A Vivo, detida em 62,75% pela PT e pela Telefónica, registou lucros pela primeira vez nos últimos seis anos. A brasileira teve lucros de 352,49 milhões de euros no último trimestre e de 5,99 milhões na totalidade do ano, graças ao "aproveitamento dos bene
A Vivo, detida em 62,75% pela PT e pela Telefónica, registou lucros pela primeira vez nos últimos seis anos. A brasileira teve lucros de 352,49 milhões de euros no último trimestre e de 5,99 milhões na totalidade do ano, graças ao "aproveitamento dos benefícios decorrentes da conclusão da reestruturação societária".
A Vivo é detida em 62,75% pela Brasilcel, uma "holding" controlada em 50% pela Telefónica, em 49,99% pela PT Móveis e em 0,01% pela Portugal Telecom SGPS [PTC].
Pela primeira vez desde 2000, a operadora de telecomunicações brasileira registou lucros tendo, em 2006, contabilizado resultados de 16,3 milhões de reais (5,99 milhões de euros).
No último trimestre, os resultados deram um salto para os 885,6 milhões de euros (352,49 milhões de euros), "principalmente pelo aproveitamento dos benefícios decorrentes da conclusão da reestruturação societária", segundo um comunicado da empresa.
Os resultados da Portugal Telecom vão ser desvendados hoje, após o fecho da bolsa, e já vão incorporar as contas de 2006 da Vivo.
Em termos de facturação, registou-se no último trimestre um aumento de 7,3% nas receitas de serviços, promovendo um aumento na receita líquida total de 4% em relação terceiro trimestre, alcançando os 2.936,5 milhões de reais (1.079,01 milhões de euros).
O EBITDA (resultado antes dos juros, impostos, depreciações e amortizações) no quarto trimestre foi de 857,6 milhões de reais (315,12 milhões de euros), resultando numa margem do EBITDA de 29,2%, 3,9 pontos percentuais acima dos trimestre anterior.
O conselho de administração da empresa deliberou sobre o pagamento de dividendos no valor total de 16,8 milhões de reais, cabendo aos accionistas detentores de acções preferenciais o valor de 0,018416532 reais por acção.
"Promover a reestruturação societária trouxe benefícios para a organização em termos de eficiência, simplificação administrativa e gestão dos recursos, entre outras", diz a empresa para justificar os lucros no período.
"Criámos uma nova plataforma societária, que nos permitirá dar um novo salto de eficiência através do maior e melhor compartilhamento de activos, rede, sistemas e servidores", acrescenta a Vivo.
As acções preferenciais da Vivo fecharam ontem em queda de 2,11% para os 8,36 reais, estando este ano a desvalorizar 4,35%. A Portugal Telecom seguia com um ganho de 0,29% para os 10,22 euros.